Ministro do Reino Unido diz que pacto de defesa da UE vai ‘complementar’ a OTAN
Publicado 19/05/2025 • 20:37 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 19/05/2025 • 20:37 | Atualizado há 4 horas
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Bandeira da União Europeia e do Reino Unido.
Unsplash
O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, sugeriu nesta segunda-feira (19) que as tropas britânicas poderiam complementar missões nos Bálcãs Ocidentais como parte de um novo pacto de defesa e segurança assinado com a União Europeia (UE).
O Reino Unido firmou um novo acordo com o bloco em uma cúpula histórica no centro de Londres, marcando um novo capítulo nas relações Reino Unido-UE desde o Brexit, em 31 de janeiro de 2020.
A parte de defesa do acordo permitirá que representantes britânicos participem de certas reuniões ministeriais da UE e que suas forças participem de exercícios e missões militares europeias.
Questionado sobre exemplos concretos, Lammy disse à AFP e a um pequeno grupo de veículos de mídia europeus que ele visitou a Sérvia, Kosovo e Bósnia, e “há preocupações sobre a desestabilização dos Acordos de Dayton”.
“Queremos trabalhar de perto com nossos parceiros europeus lá”, ele afirmou.
Lammy acrescentou que os soldados britânicos já estavam “fazendo a diferença” nas missões de paz da Força do Kosovo lideradas pela OTAN (KFOR).
“Acho que é extremamente importante podermos complementar a OTAN”, disse ele.
Lammy acrescentou que é “bom” que o pacto de defesa “abra um caminho” para que empresas britânicas acessem um fundo da UE de 150 bilhões de euros (cerca de R$ 952,5 bilhões, na cotação atual), atualmente em negociação entre os 27 estados membros.
Um acordo adicional ainda precisa ser feito, junto com uma contribuição financeira de Londres.
“Pretendemos começar rapidamente com isso e esperamos resolver isso em questão de semanas”, disse Lammy sobre os próximos passos.
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Estes são os principais pontos do acordo entre UE e Reino Unido
O novo acordo do Primeiro-Ministro do Reino Unido, Keir Starmer, com Bruxelas também fez com que as duas partes concordassem em suspender os controles impostos às exportações de alimentos e plantas do Reino Unido para o bloco de 27 países.
Isso foi acordado em troca de o Reino Unido estender os direitos de pesca da UE em águas britânicas, que venceriam em 2026, por mais 12 anos.
Lammy rebateu as alegações do partido Conservador de oposição do Reino Unido de que o acordo significava que o Partido Trabalhista havia “traído o Brexit e o país”.
“Minha percepção é sempre de que o povo britânico seguiu em frente”, disse Lammy.
“Vou deixar aqueles no nosso sistema político que querem reencenar as brigas do passado, eles podem fazer isso, mas, no fim das contas, devemos ser pragmáticos em nome do povo britânico, e este é um acordo que proporciona prosperidade, segurança, fundamentalmente, e é bom para o crescimento”, ele afirmou.
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