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Sem ajuste fiscal, dívida dos EUA pode atingir nível insustentável, alerta estudo
Publicado 23/08/2025 • 14:27 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 23/08/2025 • 14:27 | Atualizado há 4 meses
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Foto oficial da Casa Branca por Gabriel Kotico
Se o ajuste fiscal dos Estados Unidos for adiado, a dívida pública da maior economia do mundo pode se tornar “insustentável”, alerta um estudo divulgado em paralelo ao tradicional simpósio de Jackson Hole, organizado pelo Federal Reserve de Kansas City.
Os economistas Adrien Auclert, Hannes Malmberg, Matthew Rognlie e Ludwig Straub projetam que, até 2100, os EUA poderiam sustentar uma relação dívida/PIB de 250%, caso se mantenham as atuais taxas de juros. O índice mais do que dobraria a proporção registrada hoje, de aproximadamente 120%.
Segundo os autores, alcançar a sustentabilidade fiscal exigiria um ajuste da ordem de 10% do PIB ou mais. “Quanto mais esse ajuste for adiado, mais a oferta de dívida governamental supera sua demanda, eventualmente tornando a dívida insustentável”, afirmam no documento.
O estudo introduz uma abordagem de oferta e demanda de ativos para analisar como o envelhecimento populacional influencia as contas públicas. De um lado, a população mais velha pressiona os gastos com saúde e seguridade social; de outro, aumenta a demanda por dívida governamental. “Isso implica que há espaço para o governo financiar gastos adicionais emitindo mais dívida”, observam.
Para o futuro, os pesquisadores avaliam que a pressão demográfica continuará a elevar a demanda por ativos, mas, mantidos os atuais níveis de impostos e benefícios, isso pode ampliar ainda mais a dívida pública americana. “Tornar a dívida sustentável requer uma consolidação fiscal de pelo menos 10% do PIB. Ainda assim, a dívida pode atingir 250% do PIB sem elevação das taxas de juros”, concluem.
Na sexta-feira (22), em outra frente do debate, o presidente dos Estados Unidos citou um estudo do governo segundo o qual as tarifas comerciais poderiam injetar US$ 4 trilhões na economia americana ao longo de dez anos.
O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) também avaliou que, se os aumentos tarifários globais implementados por Trump forem mantidos, a arrecadação extra poderá reduzir os déficits primários e cortar em US$ 0,7 trilhão os pagamentos de juros federais na próxima década. O órgão apartidário ponderou, porém, que as atuais alíquotas máximas podem não se sustentar, já que negociações com parceiros comerciais e disputas legais internacionais estão em andamento.
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