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Bessent: Tarifas de 1º de agosto vão aumentar pressão por acordos comerciais
Publicado 21/07/2025 • 18:59 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/07/2025 • 18:59 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Bessent afirmou nesta segunda-feira (21) que a implementação de tarifas elevadas a partir de 1º de agosto “vai colocar mais pressão nos países para fecharem acordos melhores”.
Essas falas indicam que Bessent enxerga as tarifas massivas planejadas por Trump sobre os principais parceiros comerciais — agora adiadas para 1º de agosto — não exatamente como um prazo final, mas como uma estratégia de negociação para forçar os países atingidos a aceitarem termos mais vantajosos para os Estados Unidos.
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“Vamos ver o que o presidente decide fazer”, disse Bessent à CNBC, ao ser questionado se o prazo do próximo mês poderia ser estendido para países que estejam negociando de forma produtiva — possibilidade que tem sido defendida por integrantes do governo nos últimos meses.
“Mas, de novo, se a situação voltar à estaca zero… acredito que um nível de tarifa mais alto vai colocar ainda mais pressão para que esses países aceitem acordos melhores”, acrescentou Bessent.
Investidores e importadores ficam divididos: de um lado, se preparam para que as tarifas de Trump realmente entrem em vigor no mês que vem; de outro, apostam que ele pode adiar mais uma vez.
As tarifas pesadas, que podem chegar a 40%, têm potencial de prejudicar tanto a economia dos EUA quanto a dos parceiros comerciais.
As declarações de Bessent surgem num momento em que integrantes do alto escalão do governo Trump afirmam nos últimos dias que o prazo de 1º de agosto é “para valer”.
O secretário de Comércio, Howard Lutnick, por exemplo, afirmou no domingo (20) que “nada impede os países de continuarem conversando conosco depois de 1º de agosto, mas eles vão começar a pagar as tarifas a partir dessa data”.
Bessent também disse que “nossos parceiros comerciais foram avisados de que as tarifas podem voltar ao patamar de 2 de abril”.
“Podemos continuar conversando depois, mas seguimos negociando no nosso ritmo — não vamos correr só para fechar acordo”, afirmou Bessent.
O prazo das tarifas de Trump já mudou algumas vezes desde o anúncio feito em 2 de abril, que impunha tarifas pesadas aos parceiros comerciais. Isso levanta dúvidas se o prazo de 1º de agosto será mantido ou se está sendo usado pelo governo como mais um instrumento para trazer os parceiros para a mesa de negociação.
Em mais um sinal de que Bessent vê as tarifas de 1º de agosto, caso sejam aplicadas, como ferramenta de negociação, ele afirmou nesta segunda-feira (21) que o governo está “mais preocupado com acordos comerciais de alta qualidade” do que em fechar tudo até essa data.
“O que importa aqui é a qualidade do acordo, não o momento em que ele é assinado”, reforçou Bessent.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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