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China critica tarifa dos EUA contra Brasil e promete fortalecer cooperação estratégica
Publicado 28/07/2025 • 12:38 | Atualizado há 3 meses
ALERTA DE MERCADO:
Com 11ª alta seguida, Ibovespa B3 dispara e sobe quase 3 mil pontos
Publicado 28/07/2025 • 12:38 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O presidente chinês Xi Jinping participa da sessão de abertura do Congresso Nacional do Povo (APN) no Grande Salão do Povo em Pequim, China, em 5 de março de 2025.
Florence Lo | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)
O governo chinês criticou nesta segunda-feira (28) a ameaça dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. Em coletiva de imprensa, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que medidas unilaterais não beneficiam nenhuma das partes envolvidas.
“Não há vencedores em guerras comerciais, e ações unilaterais não atendem aos interesses de nenhuma das partes”, declarou o porta-voz em Pequim.
Guo reforçou que a posição da China sobre o tema já foi deixada clara e reafirmou o compromisso chinês com o sistema multilateral de comércio.
“A China está disposta a trabalhar com o Brasil, os países da América Latina e do Caribe, bem como os demais membros dos Brics, para defender conjuntamente o sistema multilateral de comércio, com a OMC no centro”, afirmou. “Vamos salvaguardar a justiça e a equidade internacionais”, completou.
A sinalização reforça a estratégia da China de se posicionar como contraponto às medidas protecionistas adotadas por Washington, em especial no atual governo Trump.
Questionado sobre a possibilidade de ampliação do mercado chinês para produtos brasileiros — como aviões —, Guo demonstrou abertura para estreitar laços em áreas de alto valor agregado.
“A China valoriza a cooperação prática com o Brasil em setores como o aeroespacial e está disposta a promovê-la com base em princípios de mercado”, disse. “Queremos contribuir para o desenvolvimento de ambos os países”, afirmou.
A fala ocorre no momento em que produtos da indústria aeronáutica, do agronegócio e de base estão entre os mais ameaçados pelas novas tarifas dos EUA ao Brasil. A ampliação de parcerias com países como a China pode se tornar peça-chave na resposta estratégica brasileira.
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