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Tarifas do Trump

Trump prevê conclusão da maioria dos acordos comerciais até 1º de agosto

Publicado 25/07/2025 • 12:12 | Atualizado há 17 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Trump diz que maioria dos acordos será fechada antes da vigência das tarifas
  • EUA devem enviar cerca de 200 cartas tarifárias com alíquotas de até 15%
  • Presidente afirma que dólar fraco fortalece impacto das tarifas
Presidente dos EUA, Donald Trump.

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Presidente dos EUA, Donald Trump.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, 25, que a maioria — “se não todos” — dos acordos comerciais em andamento será concluída até o dia 1º de agosto, data em que passam a vigorar as novas tarifas impostas pelo governo americano.

“A maioria dos acordos está concluída”, declarou Trump a jornalistas, acrescentando que os entendimentos serão oficializados por meio de cartas que estabelecem tarifas de 10% a 15%. Segundo ele, cerca de 200 cartas tarifárias devem ser enviadas até a próxima semana.

Trump também disse que os Estados Unidos estão próximos de fechar um acordo com a China, e que os “limites” da negociação já estão definidos. Em contraste, afirmou não estar otimista quanto às tratativas com o Canadá. “Não tive muita sorte com as negociações com o Canadá. Posso impor uma tarifa unilateral para eles. Não há muita negociação e não estou focado em um acordo com o Canadá”, afirmou.

Dólar forte e tarifas

O presidente comentou ainda sobre a valorização do dólar. Segundo ele, prefere uma moeda forte, mas reconhece que isso reduz a competitividade das exportações americanas. “Nunca vou dizer que gosto de moeda fraca, mas com um dólar forte, não podemos vender nada. O dólar mais fraco faz as tarifas valerem mais”, disse.

Trump comparou o cenário americano ao de outras economias, afirmando que “tudo o que a China faz é lutar por uma moeda fraca” e que o Japão também se beneficiou de uma moeda desvalorizada no auge de seu crescimento.

Gaza

Trump também comentou o impasse no Oriente Médio, afirmando que a paz em Gaza ainda não foi alcançada porque “o Hamas não quer fazer um acordo de paz”. Para ele, “a situação é muito ruim” e ainda há muitos reféns na região, o que impede um avanço nas negociações de cessar-fogo.

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