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Trump evita prazo para sanções à Rússia e diz: “Está na minha cabeça”
Publicado 05/06/2025 • 20:49 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/06/2025 • 20:49 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Donald Trump em coletiva.
Reprodução CNBC Americana.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ainda não definiu um prazo para a aplicação de novas sanções à Rússia. Durante reunião com o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, que está em visita ao país, Trump disse que prefere manter a decisão em sigilo.
“Está na minha cabeça, está no meu cérebro”, declarou ao ser questionado sobre a possibilidade de adotar medidas mais severas contra o governo russo.
O presidente defendeu que a solução para o conflito depende da disposição das duas partes envolvidas. Ele citou o ditado “Takes two to tango” para explicar que não é possível resolver a guerra sem a participação efetiva da Ucrânia.
Trump também relatou ter conversado por duas horas e quinze minutos com o presidente russo, Vladimir Putin. Na ocasião, usou uma analogia para descrever a situação entre os dois países. Segundo ele, a rivalidade é semelhante à de duas crianças brigando em um parque, onde é preciso deixá-las até o momento certo para separá-las. “Ambos os lados estão sofrendo”, disse.
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Durante o encontro, o presidente comentou ainda o aumento nos alistamentos militares nos Estados Unidos e o crescimento das listas de espera para ingresso nas forças armadas. “O espírito da América está de volta”, afirmou.
Trump criticou a retomada do projeto do gasoduto Nord Stream 2, que ligaria a Rússia à Europa, paralisado durante sua gestão e liberado posteriormente pelo governo Biden. “Eu fui o único que parou aquilo”, disse. Segundo ele, o projeto fortaleceria a economia russa em meio ao conflito.
Sobre a guerra, o chanceler alemão classificou a situação como grave e afirmou que é preciso adotar instrumentos de gestão para pressionar o governo russo a encerrar os ataques. Os dois líderes concordaram que o conflito causou a destruição do patrimônio cultural ucraniano e afetou civis de forma direta.
Trump também abordou as recentes discussões na imprensa americana sobre decisões supostamente assinadas por membros da administração Biden sem o conhecimento do presidente. Ele sugeriu que essas ações seriam atribuídas a setores da esquerda radical.
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