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Tarifas do Trump

Dirigentes europeus apontam submissão aos EUA após acordo comercial com tarifa reduzida

Publicado 28/07/2025 • 10:15 | Atualizado há 1 dia

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • François Bayrou diz que acordo com os EUA marca um 'dia sombrio' para a União Europeia.
  • Presidente do instituto alemão Ifo afirma que o pacto comercial é 'uma humilhação' para o bloco.
  • Trump impôs tarifa de 15% às exportações europeias, após ameaçar taxa de 30%.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

Foto: JACQUELYN MARTIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

O novo acordo comercial firmado entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos no domingo (27) continua gerando reações duras dentro do bloco europeu. Para líderes da França e da Alemanha, o pacto que estipula tarifas de 15% sobre as exportações europeias representa uma rendição à pressão do governo Trump.

Críticas da França: “Dia sombrio”

O primeiro-ministro da França, François Bayrou, classificou o acordo como um momento lamentável para a UE. “É um dia sombrio quando uma aliança de povos livres, reunidos para afirmar seus valores e defender seus interesses, resolve se submeter”, escreveu Bayrou na rede social X nesta segunda-feira (28).

O acordo substitui a tarifa de 30% que Donald Trump havia ameaçado impor sobre produtos europeus. Com o novo pacto, a alíquota caiu para 15%, considerada “recíproca” pelo presidente americano.

Avaliação da Alemanha: “Humilhação”

Na Alemanha, o presidente do influente instituto Ifo, Clemens Fuest, também reagiu com indignação. Para ele, o acordo “é uma humilhação” e “reflete o desequilíbrio de poder” entre os dois lados do Atlântico.

“Os europeus precisam acordar, se concentrar mais na força econômica e reduzir sua dependência militar e tecnológica dos EUA. Só então poderão renegociar”, escreveu Fuest.

As declarações aumentam a pressão sobre os líderes europeus, que buscaram um acordo para evitar danos maiores à economia do bloco, mas agora enfrentam críticas internas por cederem demais diante das exigências da Casa Branca.

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