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Publicado 25/07/2025 • 13:58 | Atualizado há 15 horas
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KEY POINTS
Da esquerda para a direita, o presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, DC, em 16 de julho de 2025, e o presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, no Capitólio, em Washington, DC, em 24 de junho de 2025.
Andrew Caballero-Reynolds e Saul Loeb/AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (25) que está confiante de que o Federal Reserve começará a reduzir a taxa básica de juros do país, atualmente na faixa entre 4,25% e 4,50%. A declaração vem um dia depois de Trump se reunir com o presidente do banco central americano, Jerome Powell.
Segundo o republicano, o encontro foi positivo, e ele entendeu que Powell está inclinado a promover o alívio monetário que o governo tem defendido há meses.
“Acho que tivemos uma reunião muito boa sobre juros. E ele me disse… de forma bem enfática, que o país está indo bem”, afirmou Trump a jornalistas. “Interpretei isso como: ele vai começar a recomendar cortes de juros”, completou.
Apesar disso, Powell e outros dirigentes do Fed têm sido cautelosos quanto à possibilidade de cortes, esperando ver os efeitos das tarifas impostas por Trump sobre a inflação. Powell tem argumentado que a economia americana é suficientemente forte para aguentar juros elevados por mais tempo, enquanto os dados econômicos seguem sendo monitorados.
Antes mesmo das falas de Trump, o diretor do Orçamento da Casa Branca, Russell Vought, já havia mantido a pressão sobre o Fed, defendendo uma revisão do banco central e cortes na taxa básica para estimular a economia — especialmente o mercado imobiliário.
“Existem muitas questões envolvendo o Fed, e queremos garantir que essas dúvidas sejam respondidas ao longo do tempo”, disse Vought à CNBC. “Isso não é uma campanha de pressão contra o presidente do Fed.”
A relação entre a Casa Branca e o Fed, marcada por atritos nos últimos anos, deu lugar a um tom mais cordial após a reunião de quinta-feira. Ambos os lados classificaram o encontro como produtivo.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, um porta-voz do Fed afirmou que a instituição se sentiu “honrada” em receber o presidente e outros membros republicanos.
“Somos gratos pelo encorajamento do presidente para concluir esse importante projeto. Seguimos comprometidos em gerenciar cuidadosamente esses recursos até a conclusão”, disse Vought.
Mesmo com o tom conciliador, Vought afirmou que o governo continuará defendendo uma revisão “completa” do Federal Reserve, como propôs o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Além dos juros e da reforma no prédio do Fed, há críticas à gestão do déficit operacional da instituição, já que as despesas com juros sobre reservas bancárias têm superado os rendimentos de seus ativos. Em 2024, o déficit acumulado chegou a quase US$ 80 bilhões.
“Vamos continuar expressando nossas preocupações sobre a gestão do Fed”, disse Vought. “Você não pode simplesmente estar no Fed sem receber críticas. Isso não existe no sistema político americano.”
Durante a reunião, Trump também disse acreditar que Powell acabará cedendo aos apelos por cortes de juros.
“Acredito que o presidente do Fed vai fazer a coisa certa”, disse o republicano. “Talvez seja um pouco tarde, como dizem, mas acho que ele vai agir.”
Apesar das críticas anteriores, Trump afastou recentemente a possibilidade de demitir Powell e reforçou, na quinta-feira, que não vê necessidade de sua renúncia.
O mercado de futuros, porém, atribui probabilidade praticamente nula de um corte de juros na reunião da próxima semana, considerando a primeira mudança mais provável apenas em setembro. Ainda assim, a curva precifica uma nova redução até o fim de 2025.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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