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“Trump estica a corda e depois solta”, diz analista sobre estratégia “TACO Trade” adotada por investidores dos EUA
Publicado 29/05/2025 • 11:36 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 29/05/2025 • 11:36 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o analista de investimentos e sócio-fundador da Dom Investimentos, Alison Correia, comentou a repercussão da chamada estratégia “TACO Trade” entre investidores da bolsa americana.
Segundo ele, o movimento é baseado na crença de que Donald Trump tende a recuar de suas políticas econômicas mais radicais após anunciar medidas de impacto.
Correia explica que o termo, criado por operadores de Wall Street, ironiza a postura do ex-presidente dos Estados Unidos.
“‘TACO’ vem de ‘Trump Always Comes Out’ (Trump sempre recua). Ele ficou muito incomodado quando soube disso, mas a verdade é que essa estratégia virou comum no mercado americano. Ele costuma ‘esticar a corda’ nas negociações de forma muito agressiva e, depois, recuar”, afirma.
Segundo ele, foi o que aconteceu durante o governo Trump, quando o então presidente anunciou tarifas de até 145% sobre produtos da China. “Na época, o mercado reagiu com força: os principais índices americanos despencaram até 30%, saindo dos recordes históricos. A reação foi tão intensa que a própria Casa Branca pediu calma, e o presidente fez um post nas redes sociais dizendo que era uma boa hora para comprar. O resultado foi uma das melhores recuperações do mercado desde 2008”, lembra.
Leia mais: Bolsas da Europa operam em alta após tribunal desbloquear tarifas “recíprocas” de Trump
Correia observa que, com essa postura, Trump cria espaço de barganha e gera oportunidades especulativas para investidores. “Ele joga os preços para baixo, depois sinaliza recuo e o mercado responde. É uma estratégia que, mesmo arriscada, tem funcionado para muitos operadores”, afirma.
O analista também comentou o impacto da recente decisão da Justiça americana de bloquear as tarifas impostas por Trump, o que reacendeu debates sobre sua influência no mercado.
Segundo ele, apesar de ocupar um cargo de tamanha responsabilidade, Trump não demonstra preocupação com conflitos de interesse.
“No Brasil, por exemplo, quem tem certificação de analista não pode comentar sobre ativos nos quais está posicionado. Já Trump, mesmo com uma suposta carteira bilionária, influencia diretamente o mercado – e sem prestar esclarecimentos. Mas, tratando-se de Trump, tudo pode acontecer”, conclui.
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