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União Europeia vê indícios de violação de acordo com bloco por parte de Israel, diz documento

Publicado 21/06/2025 • 09:10 | Atualizado há 55 minutos

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O serviço diplomático da União Europeia (UE) apontou indícios de que Israel pode ter violado suas obrigações de direitos humanos previstas no acordo que rege as relações entre o país e o bloco. A informação consta em um documento obtido pela agência de notícias Reuters.
  • Segundo o Serviço Europeu para a Ação Externa, avaliações feitas por instituições internacionais independentes indicam que Israel estaria descumprindo o Artigo 2 do Acordo de Associação UE-Israel.
  • O pacto, em vigor desde 2000, determina que a relação entre as partes deve se basear no respeito aos direitos humanos e aos princípios democráticos.

O serviço diplomático da União Europeia (UE) apontou indícios de que Israel pode ter violado suas obrigações de direitos humanos previstas no acordo que rege as relações entre o país e o bloco. A informação consta em um documento obtido pela agência de notícias Reuters.

Segundo o Serviço Europeu para a Ação Externa, avaliações feitas por instituições internacionais independentes indicam que Israel estaria descumprindo o Artigo 2 do Acordo de Associação UE-Israel. O pacto, em vigor desde 2000, determina que a relação entre as partes deve se basear no respeito aos direitos humanos e aos princípios democráticos.

O relatório surge em meio à crescente preocupação de capitais europeias sobre as operações militares de Israel em Gaza e o agravamento da crise humanitária no território.

Segundo o documento, “as restrições contínuas de Israel ao fornecimento de alimentos, medicamentos, equipamentos médicos e outros suprimentos vitais afetam toda a população de Gaza presente no território afetado”.

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Ainda de acordo com a agência, ao ser questionada sobre a revisão da UE, uma autoridade israelense classificou o relatório como “unilateral” e afirmou que ele exemplifica “os padrões duplos que a UE usa em relação a Israel”.

O relatório inclui uma seção específica sobre Gaza, tratando de questões como a negação de ajuda humanitária, ataques com alto número de vítimas, bombardeios a hospitais e instalações médicas, deslocamento da população e a falta de responsabilização. Também analisa a situação na Cisjordânia, destacando a violência por parte de colonos.

Israel argumenta que respeita o direito internacional e que suas operações em Gaza são necessárias para eliminar o Hamas, grupo responsável pelos ataques de 7 de outubro de 2023 em território israelense.

Segundo a Reuters, diplomatas esperam que autoridades da UE entrem em contato com Israel para informar o resultado da revisão, em um esforço para influenciá-lo, e que os ministros retornem ao assunto durante uma reunião em julho.

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