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Zelensky deve se encontrar com Trump neste domingo na Flórida; veja a pauta
Publicado 26/12/2025 • 14:40 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 26/12/2025 • 14:40 | Atualizado há 2 horas
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Trong Khiem Nguyen / Flickr / Licence Commons
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deve se reunir neste domingo (28), na Flórida, com o presidente dos EUA, Donald Trump. O encontro visa discutir a sensível questão dos territórios ocupados, dentro do esforço diplomático para encerrar a guerra com a Rússia.
A reunião ocorre poucos dias após Zelensky revelar detalhes de uma nova versão do plano americano para o fim do conflito, que foi reformulado após consultas com Kiev.
O documento propõe o congelamento da atual linha de frente, mas não oferece uma solução imediata para as reivindicações territoriais da Rússia, que hoje ocupa mais de 19% da Ucrânia. Zelensky já havia manifestado o desejo de tratar deste tema pessoalmente com Trump.
“Temos uma agenda cheia… acho que será durante o fim de semana, provavelmente domingo, na Flórida, onde teremos uma reunião com o presidente Trump”, declarou o líder ucraniano a jornalistas na sexta-feira. Seu gabinete confirmou posteriormente que o encontro está “previsto” para domingo.
Segundo Zelensky, a conversa focará em “questões sensíveis”, como o destino de Donbass — região industrial no leste reivindicada por Moscou — e a situação da usina nuclear de Zaporizhzhia, no sul, atualmente sob ocupação russa. Os dois líderes também devem discutir as garantias de segurança que o Ocidente poderia oferecer à Ucrânia em um eventual acordo de paz.
“Há certas questões que só podem ser discutidas no nível de líderes”, explicou o presidente.
Leia também: Zelensky diz ter tido “conversa muito boa” com enviados de Trump; seria o fim da guerra?
A versão mais recente do plano americano, um documento de 20 pontos, propõe paralisar as posições militares de ambos os lados, mas ignora a exigência russa de que a Ucrânia retire suas tropas dos cerca de 20% da região de Donetsk que ainda controla.
Diferente da versão original redigida pelos americanos há mais de um mês, o novo texto não impõe mais a obrigação jurídica de que a Ucrânia desista de aderir à Otan, outra exigência central de Moscou, que aponta o avanço da aliança como uma das causas da invasão.
Por esses motivos, a aceitação do documento pela Rússia, nos moldes atuais, é considerada improvável.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, informou na sexta-feira que houve um “contato telefônico” entre russos e americanos, mas evitou dar detalhes, alegando que a divulgação de informações poderia prejudicar as negociações. Peskov afirmou que o país está “formulando sua posição” em resposta ao plano reformulado e que “o diálogo continuará”. Zelensky disse esperar uma resposta russa nos “próximos dias”.
Enquanto a diplomacia tenta avançar, os combates permanecem intensos. Na sexta-feira, um bombardeio russo contra Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, matou duas pessoas e feriu quatro, segundo o governo regional.
Do outro lado, as forças ucranianas afirmaram ter atingido uma importante refinaria de petróleo no sul da Rússia com mísseis britânicos de longo alcance Storm Shadow.
No campo de batalha, o exército russo acelerou seus avanços nos últimos meses. Na última terça-feira, as tropas ucranianas confirmaram a retirada de Siversk, no leste, diante da ofensiva inimiga. A queda da cidade permite que os militares russos se aproximem de Kramatorsk e Sloviansk, os últimos grandes centros urbanos de Donbass ainda sob controle de Kiev.
As negociações ocorrem em um cenário de crise interna na Ucrânia, marcada por blecautes constantes após ataques russos contra a rede elétrica e por um escândalo de corrupção no governo que abalou a cúpula de Zelensky em novembro.
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