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“A defesa da democracia não cabe somente aos governos”, diz Lula durante encontro no Chile
Publicado 21/07/2025 • 14:27 | Atualizado há 3 meses
 
        
        
                            
                     
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Publicado 21/07/2025 • 14:27 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O presidente Lula participa nesta segunda-feira (21), em Santiago, no Chile, de uma reunião de alto nível sobre defesa da democracia, organizada pelo presidente chileno, Gabriel Boric.
Durante a fala, o presidente brasileiro destacou que os países da América Latina conhecem de perto os horrores das ditaduras, que mataram, perseguiram e torturaram. Segundo ele, o caminho até a conquista da liberdade foi longo, e a construção democrática exige vigilância permanente.
“A defesa da democracia não cabe somente aos governos”, afirmou Lula em discurso. Para ele, é necessário o envolvimento ativo da academia, dos parlamentos, da sociedade civil, da mídia e do setor privado.
Também participam os líderes da Colômbia, Gustavo Petro, do Uruguai, Yamandú Orsi, e o espanhol Pedro Sánchez.
Lula apontou que o sistema político enfrenta descrédito e defendeu a regulamentação das plataformas digitais como uma das medidas necessárias para preservar a democracia. Segundo ele, o combate à desinformação e a transparência dos dados são fundamentais para um debate público plural.
“Liberdade e dispersão não se confundem com autorização para incitar a violência, difundir o ódio, cometer crimes e atacar o Estado democrático de direito”, disse.
O presidente também relembrou o encontro entre Brasil e Espanha, realizado em setembro do ano passado, durante a Assembleia Geral da ONU, como resposta a uma nova ofensiva antidemocrática observada globalmente.
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Ao tratar da desigualdade, Lula afirmou que não há justiça em um sistema que amplia benefícios para o grande capital e retira direitos sociais. Ele citou que o salário médio de presidentes de multinacionais chega a ser 56 vezes maior que o de um trabalhador comum. “Políticas de austeridade obrigam o mundo em desenvolvimento a conviver com o intolerável”, declarou, mencionando que mais de 733 milhões de pessoas enfrentam a fome diariamente.
O presidente reforçou a proposta brasileira de justiça tributária e lembrou a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada durante a presidência brasileira do G20. Defendeu ainda que os “super-ricos” devem contribuir com sua parte no esforço coletivo por mais equidade.
Lula afirmou que a América Latina e o Caribe representam uma força positiva na promoção da paz, no diálogo e no fortalecimento do multilateralismo. Ao lado da Europa, compartilham laços históricos e enfrentam desafios semelhantes, como o combate à discriminação racial, à xenofobia e às mudanças climáticas.
O presidente informou que a iniciativa continuará em setembro, com um novo encontro em Nova Iorque, durante a próxima Assembleia Geral da ONU. O evento contará com a presença de países da América Latina, Europa, África e Ásia.
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