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Vocalista do Black Sabbath, Ozzy Osbourne morre aos 76 anos
Publicado 22/07/2025 • 15:48 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 22/07/2025 • 15:48 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
Ozzy Osbourne, lendário vocalista da banda de heavy metal Black Sabbath, morreu nesta terça-feira (22) aos 76 anos, anunciou sua família em comunicado.
O cantor, conhecido por seu estilo provocador e que havia sido diagnosticado com Mal de Parkinson em 2019, faleceu pouco mais de duas semanas após se apresentar em um show de despedida em sua cidade natal, Birmingham, na Inglaterra.
“É com uma tristeza maior do que as palavras podem expressar que precisamos informar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu nesta manhã”, diz o comunicado da família.
“Ele estava com a família e cercado de amor. Pedimos que todos respeitem a privacidade da nossa família neste momento.”
Osbourne foi uma figura fundamental na consolidação do heavy metal — um subgênero do hard rock — enquanto o Black Sabbath alcançava enorme sucesso comercial nos anos 1970.
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Apelidado de “Príncipe das Trevas”, Ozzy ficou conhecido por episódios marcantes, como o momento em que mordeu a cabeça de um morcego durante uma apresentação.
Nascido como John Michael Osbourne em 3 de dezembro de 1948, em Birmingham, abandonou a escola aos 15 anos e trabalhou em diversos empregos, incluindo em fábricas, antes de formar bandas com o amigo de escola Geezer Butler.
Ele encerrou sua carreira de forma simbólica no início deste mês, quando o Black Sabbath tocou seus maiores clássicos diante de uma multidão entusiasmada no Villa Park, estádio do clube Aston Villa, da Premier League.
“Essa é a última música de todas. O apoio de vocês nos permitiu viver uma vida incrível… Obrigado do fundo dos nossos corações”, disse Osbourne ao público, logo após encerrar o show com Paranoid, a música mais famosa da banda.
Show de despedida de Ozzy arrecada mais de R$ 1 bilhão para causas sociais
A última apresentação de Ozzy Osbourne e Black Sabbath, intitulada Back to the Beginning, entrou para a história não apenas pela carga simbólica e emocional, mas também pelo impacto social. Segundo informações da Rolling Stone, o evento arrecadou quase US$ 200 milhões — mais de R$ 1 bilhão na cotação atual — que serão destinados a instituições voltadas ao atendimento infantil e ao apoio de pessoas com Parkinson.
O show beneficente, que reuniu cerca de 40 mil pessoas presencialmente e atraiu uma audiência online de 5,8 milhões de espectadores, contou com direção musical de Tom Morello, do Rage Against the Machine. Em postagem nas redes sociais, Morello afirmou: “Nosso objetivo não era apenas criar o melhor dia da história do heavy metal. Arrecadamos muito dinheiro para uma grande causa”.
Além da apresentação marcante de Osbourne e seus ex-companheiros de banda, o evento teve participações especiais de músicos e bandas de diversas partes do mundo, reforçando a proposta de reunir gerações do metal em torno da solidariedade. A renda total foi revertida para três organizações, cujos nomes ainda não foram divulgados oficialmente.
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