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Abinee envia propostas para conter efeitos de tarifas dos EUA sobre exportações brasileiras

Publicado 25/07/2025 • 18:33 | Atualizado há 23 horas

Giovanni Porfírio, do Times Brasil

KEY POINTS

  • A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) encaminhou na quinta-feira (24) ofícios ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com sugestões para mitigar os efeitos das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre exportações industriais brasileiras.
  • Segundo a Abinee, as tarifas impostas pelos Estados Unidos geram risco de perda de competitividade para as exportações brasileiras.
  • A Abinee estima que as tarifas podem afetar negativamente o desempenho da indústria eletroeletrônica como um todo.
Segundo a Abinee, as tarifas impostas pelos Estados Unidos geram risco de perda de competitividade para as exportações brasileiras.

Segundo a Abinee, as tarifas impostas pelos Estados Unidos geram risco de perda de competitividade para as exportações brasileiras.

Divulgação Abinee.

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) encaminhou na quinta-feira (24) ofícios ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com sugestões para mitigar os efeitos das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre exportações industriais brasileiras. A medida entrará em vigor em 1º de agosto.

As propostas enviadas ao governo federal incluem:

  • Aumento temporário da alíquota do Reintegra;
  • Suspensão da tributação sobre insumos utilizados em bens exportados;
  • Crédito presumido de IPI ou PIS/Cofins sobre exportações aos EUA;
  • Criação de linhas de financiamento emergencial por meio do BNDES ou Finep;
  • Desoneração temporária da folha de pagamento;
  • Ajustes no sistema de preço de transferência;
  • Repasse de recursos de Fundos Públicos Setoriais.

No âmbito estadual, as sugestões envolvem:

  • Aceleração na devolução de saldos credores acumulados de ICMS para empresas exportadoras aos EUA;
  • Ampliação e flexibilização dos regimes especiais de ICMS;
  • Criação de regime especial simplificado de suspensão do ICMS;

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Riscos para a competitividade e desempenho das exportações

Segundo a Abinee, as tarifas impostas pelos Estados Unidos geram risco de perda de competitividade para as exportações brasileiras. A entidade aponta possibilidade de paralisação de embarques e queda nas encomendas.

No primeiro semestre de 2025, as exportações do setor eletroeletrônico somaram US$ 3,8 bilhões, alta de 12% em comparação ao mesmo período de 2024. Os Estados Unidos foram o principal destino, com US$ 1,1 bilhão exportado, representando crescimento de 23% em relação ao ano anterior.

Transformadores e motores foram os principais produtos exportados. Os transformadores representaram 82% do total exportado aos EUA, com US$ 346 milhões. Motores e geradores somaram US$ 108 milhões, com 33% das exportações destinadas ao mercado norte-americano.

Efeitos sobre a indústria nacional

A Abinee estima que as tarifas podem afetar negativamente o desempenho da indústria eletroeletrônica como um todo. As exportações correspondem, em média, a 17% do faturamento do setor. No segmento de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica (GTD), esse percentual sobe para 24%. Em Equipamentos Industriais, alcança 21%.

“As medidas representam instrumentos concretos de reação estratégica para que o Brasil mantenha sua capacidade de competir em escala global e não perca participação em cadeias globais de valor, especialmente na área de infraestrutura energética e industrial”, disse o presidente executivo da Abinee, Humberto Barbato, em comunicado à imprensa.

A associação ressalta que as propostas têm caráter temporário e visam conter os efeitos econômicos da medida adotada pelo governo dos Estados Unidos.

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