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Vendas do Tesouro Direto batem recorde para meses de junho
Publicado 25/07/2025 • 20:41 | Atualizado há 21 horas
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Publicado 25/07/2025 • 20:41 | Atualizado há 21 horas
KEY POINTS
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo.
Imagem de notas de reais.
As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet bateram recorde para meses de junho, divulgou nesta sexta-feira (25), em Brasília, o Tesouro Nacional. No mês passado, o Tesouro Direto vendeu R$ 5,77 bilhões em papéis.
O valor é 15,91% menor que em maio, quando as vendas do Tesouro Direto somaram R$ 6,86 bilhões. No entanto, é 1,48% maior que em junho do ano passado.
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O recorde de vendas para todos os meses foi registrado em março deste ano, quando foram comercializados R$ 11,69 bilhões.
Os títulos mais procurados pelos investidores em junho foram os vinculados aos juros básicos, cuja participação nas vendas somou 55,9%. Os papéis corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), corresponderam a 24,5% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, totalizaram 11,6%.
Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda+, lançado no início de 2023, respondeu por 6,2% das vendas. Criado em agosto de 2023, o novo título Tesouro Educa+, que pretende financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu apenas 1,8% das vendas.
O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic. A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro do ano passado, foi elevada para 15% ao ano.
Com a expectativa de novas altas, os papéis continuam atrativos. Os títulos vinculados à inflação também têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta da inflação oficial nos próximos meses.
O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 180,35 bilhões no fim de junho, alta de 2,41% em relação ao mês anterior (R$ 176,11 bilhões), mas alta de 25,95% em relação a junho do ano passado (R$ 143,19 bilhões). Essa alta ocorreu por causa da correção pelos juros e porque as vendas superaram os resgates em R$ 2,84 bilhões no último mês.
Em relação ao número de investidores, 240.498 participantes passaram a fazer parte do programa no mês passado. O número total de investidores atingiu 32.735.353. Nos últimos 12 meses, o total de investidores acumula alta de 14,3%. A soma de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 3.044.288, aumento de 13% em 12 meses.
A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, o que correspondeu a 80,5% do total de 766.019 operações de vendas ocorridas em junho. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 57,1%. O valor médio por operação atingiu R$ 7.528,22.
Os investidores estão preferindo papéis de curto prazo. As vendas de títulos de até cinco anos representam 40,8% do total. As operações com prazo entre cinco e dez anos correspondem a 42,6% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo representaram 16,6% das vendas.
O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente.
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.
O aplicador só precisa pagar uma taxa para a B3 (Bolsa de Valores), descontada nas movimentações dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.
A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a taxa Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.
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