CNBC
Inteligência artificial.

CNBC China divulga plano global para IA dias após os EUA em meio à intensificação da corrida tecnológica

Análise Exclusiva Marcelo Favalli

Países negociam acordos paralelos para reduzir impacto do tarifaço dos EUA

Publicado 26/07/2025 • 07:21 | Atualizado há 19 horas

Redação Times Brasil

Foto de Marcelo Favalli

Marcelo Favalli

Marcelo Favalli além de jornalista é Mestre em Relações Internacionais pela PUC e professor nos cursos de pós-graduação de Política Contemporânea, da FAAP e do MBA em Comunicação e Política da USP. Dos 27 anos de profissão, na imprensa, dedicou 18 deles à cobertura estrangeira. Foi correspondente na América Latina e no Estados Unidos.

KEY POINTS

  • Com a aproximação da entrada em vigor das novas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos importados — que atingirão até 50% de sobretaxa para itens brasileiros a partir de 1º de agosto —, parceiros econômicos de Washington articulam acordos paralelos para mitigar os impactos das medidas.
  • A movimentação envolve países como Brasil, México, China e blocos como a União Europeia, segundo análise apresentada por Marcelo Favalli no Jornal Times Brasil.

Com a aproximação da entrada em vigor das novas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos importados — que atingirão até 50% de sobretaxa para itens brasileiros a partir de 1º de agosto —, parceiros econômicos de Washington articulam acordos paralelos para mitigar os impactos das medidas. A movimentação envolve países como Brasil, México, China e blocos como a União Europeia, segundo análise apresentada por Marcelo Favalli no Jornal Times Brasil.

Leia mais:

Trump lança diretrizes para IA com foco em superar a China na Guerra Fria tecnológica

Segundo Favalli, o Brasil e o México devem se reunir em breve para discutir uma maior integração comercial. Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 8,5 bilhões ao México, importando aproximadamente US$ 5,7 bilhões — uma balança superavitária. Entre os principais produtos comercializados estão veículos de menor sofisticação, soja e caminhões.

A expectativa é que, com a tarifação de 30% sobre os produtos mexicanos nos EUA, parte da produção voltada ao mercado norte-americano seja redirecionada para países como o Brasil. O mesmo pode ocorrer com o aço brasileiro, cuja venda ao México pode ganhar força caso o produto perca competitividade no mercado americano.

No plano global, China e União Europeia também avançam em tratativas. Líderes como Xi Jinping e Ursula von der Leyen se reuniram recentemente para discutir o aprofundamento das relações comerciais. Em 2023, a UE exportou cerca de €500 bilhões para a China e importou €210 bilhões, com destaque para produtos de tecnologia e equipamentos elétricos.

Favalli alerta que os acordos paralelos podem resultar em um redesenho dos fluxos globais de comércio, ao mesmo tempo em que ampliam a incerteza sobre a oferta de bens nos EUA. “Com parceiros se reagrupando, os americanos correm o risco de encarar escassez e preços mais altos”, disse o jornalista.

A depender das decisões de Donald Trump, o cenário pode seguir tensionado nos próximos meses, impactando volumes de exportação, preços e estratégias de abastecimento em escala global.

---

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no

MAIS EM Marcelo Favalli