Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Países negociam acordos paralelos para reduzir impacto do tarifaço dos EUA
Publicado 26/07/2025 • 07:21 | Atualizado há 19 horas
China divulga plano global para IA dias após os EUA em meio à intensificação da corrida tecnológica
Os 10 mercados imobiliários mais “incrivelmente inacessíveis” do mundo
Mark Zuckerberg anuncia ex-OpenAI como cientista-chefe do novo laboratório de IA da Meta
Empresas da Europa soam alarme com impacto de tarifas enquanto correm por acordo com os EUA
Trump diz acreditar que Powell está pronto para começar a cortar juros
Publicado 26/07/2025 • 07:21 | Atualizado há 19 horas
KEY POINTS
Com a aproximação da entrada em vigor das novas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos importados — que atingirão até 50% de sobretaxa para itens brasileiros a partir de 1º de agosto —, parceiros econômicos de Washington articulam acordos paralelos para mitigar os impactos das medidas. A movimentação envolve países como Brasil, México, China e blocos como a União Europeia, segundo análise apresentada por Marcelo Favalli no Jornal Times Brasil.
Leia mais:
Trump lança diretrizes para IA com foco em superar a China na Guerra Fria tecnológica
Segundo Favalli, o Brasil e o México devem se reunir em breve para discutir uma maior integração comercial. Em 2024, o Brasil exportou cerca de US$ 8,5 bilhões ao México, importando aproximadamente US$ 5,7 bilhões — uma balança superavitária. Entre os principais produtos comercializados estão veículos de menor sofisticação, soja e caminhões.
A expectativa é que, com a tarifação de 30% sobre os produtos mexicanos nos EUA, parte da produção voltada ao mercado norte-americano seja redirecionada para países como o Brasil. O mesmo pode ocorrer com o aço brasileiro, cuja venda ao México pode ganhar força caso o produto perca competitividade no mercado americano.
No plano global, China e União Europeia também avançam em tratativas. Líderes como Xi Jinping e Ursula von der Leyen se reuniram recentemente para discutir o aprofundamento das relações comerciais. Em 2023, a UE exportou cerca de €500 bilhões para a China e importou €210 bilhões, com destaque para produtos de tecnologia e equipamentos elétricos.
Favalli alerta que os acordos paralelos podem resultar em um redesenho dos fluxos globais de comércio, ao mesmo tempo em que ampliam a incerteza sobre a oferta de bens nos EUA. “Com parceiros se reagrupando, os americanos correm o risco de encarar escassez e preços mais altos”, disse o jornalista.
A depender das decisões de Donald Trump, o cenário pode seguir tensionado nos próximos meses, impactando volumes de exportação, preços e estratégias de abastecimento em escala global.
---
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
"Há uma disposição muito grande de negociar", diz ex-Camex Roberto Gianetti sobre tarifaço
Streaming de músicas de Ozzy Osbourne e Black Sabbath explodem após morte do cantor
Público 50+ movimenta R$ 2 trilhões, escolhe farmácia pelo preço e frequenta sempre a mesma unidade
Atlético de Madrid mantém Simeone como técnico mais bem pago do mundo e investe alto em contratações
Brasileiros investem lucros da alta do bitcoin em renda fixa e stablecoins