Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Padilha reafirma que tarifaço não fará o Ministério da Saúde adotar retaliações
Publicado 26/07/2025 • 09:54 | Atualizado há 5 meses
Ex-comissário da UE acusa EUA de censura com proibição de vistos; Europa condena medida
Próxima fase da IA vai focar eficiência e redução de custos, diz ex-dirigente do Facebook
De Labubus a Jellycats: o que explica a obsessão da Geração Z por bichinhos de pelúcia?
Waymo atualiza frota autônoma após falha urbana em São Francisco
Gigante do petróleo BP vai vender participação de 65% na Castrol, avaliada em US$ 10 bilhões
Publicado 26/07/2025 • 09:54 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Marcelo Camargo/Agência Brasil.
Alexandre Padilha, ministro da Saúde
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reafirmou nesta sexta-feira (25), em evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que o tarifaço anunciado pelos Estados Unidos contra o Brasil não fará com que o ministério aja contra a propriedade intelectual como forma de retaliação.
Padilha disse que o país deve apostar na negociação e não se mover por “anúncios irracionais” do presidente Donald Trump.
“A nossa postura é essa, não vamos nos mover por anúncios irracionais porque já foram feitos aos montes e não necessariamente viraram realidade. Não vamos mudar qualquer tradição do Ministério da Saúde, de apostar na parceria público-privada, de apostar na atração de investimentos internacionais, no respeito à propriedade intelectual, nós somos signatários do dos Acordos da OMS [Organização Mundial da Saúde]”, disse.
Para o caso de uma eventual retaliação do Brasil contra os EUA, a lei brasileira de reciprocidade, já em vigor, estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.
Leia mais:
Trump sugere ‘reembolso’ de tarifas para consumidores, mas especialistas veem desafios
Chefe da União Europeia vai se reunir com Trump na Escócia para tentar evitar guerra comercial
Alexandre Padilha reconheceu que, caso o tarifaço, de fato, entre em vigor no primeiro dia de agosto, a área da saúde do Brasil deverá ser afetada negativamente. Padilha afirmou, no entanto, que o país atualmente é menos dependente do comércio de insumos com o exterior do que era há alguns anos.
“Se essa irracionalidade [as tarifas anunciadas pelos EUA] virar uma realidade, é lógico que vai afetar a área da saúde. Qualquer coisa que vá contra o livre comércio, contra o ambiente de produção, o ambiente de cooperação, afeta a saúde”, disse.
“Mas o Brasil também é menos dependente hoje dos Estados Unidos do que já foi em anos anteriores, em relação aos produtos que possam ser adquiridos aqui no nosso país, incorporados no nosso país”, acrescentou.
O ministro ressaltou que o caminho brasileiro será o de continuar a fortalecer a produção nacional para diminuir a dependência externa. Ele citou recentes acordos feitos com a China e a índia, no contexto do Brics, para a produção nacional de insulina.
“A decisão do Brasil é cada vez mais fortalecer a capacidade de produção de insumos de medicamentos, tecnologias na área da saúde, serviço da saúde para não depender de ninguém. Nós vamos continuar a nossa trilha de fortalecimento da nossa capacidade de produção aqui no Brasil, de atração de investimentos”, afirmou..
Segundo Padilha, entre as ações de fortalecimento nacional, está o lançamento, realizado nesta sexta, na Fiesp, da chamada pública para credenciar o primeiro Centro de Competência em Tecnologias de RNA do país.
Com foco em RNA mensageiro (mRNA), a iniciativa – que conta com uma das mais avançadas e seguras tecnologias para vacinas e terapias do mundo – integra um pacote de ações voltadas à soberania científica do Brasil, para as quais foram destinados R$ 450 milhões do governo federal.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Ações da dona da Havaianas se recuperam e perda de mais de R$ 152 milhões é anulada
2
“É muito improvável”, diz professor de marketing sobre mensagem subliminar política em novo comercial da Havaianas
3
A vida faraônica do herdeiro que torrou R$ 3 bi do patrimônio da família
4
Ações da dona da Havaianas em queda após campanha polêmica
5
Funcionários dos Correios devem rejeitar acordo e ampliar risco de greve nacional