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Trump Organization acusa vendedores em e-commerces de venderem camisetas, bonés e canecas falsificados

Publicado 28/07/2025 • 21:13 | Atualizado há 17 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • A Trump Organization entrou com um processo contra vendedores da Amazon, eBay e Walmart, acusando-os de vender produtos falsificados que promovem o presidente Donald Trump.
  • A empresa vende uma variedade de produtos oficiais em seu site, incluindo um smartphone T1 dourado.
  • Segundo a empresa, diversos negócios não identificados estariam vendendo canecas, bonés e outros itens sem autorização, usando marcas registradas de Trump.

USA - EUA/TRUMP/NOVA JERSEY - INTERNACIONAL - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou à imprensa ao desembarcar do Air Force One no Aeroporto Municipal de Morristown, em Nova Jersey, nesta sexta-feira, 20 de junho de 2025. 20/06/2025 - Foto: MANUEL BALCE CENETA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Trump Organization quer impedir que algumas empresas online comercializem produtos falsificados com propaganda do presidente norte-americano Donald Trump.

Em uma ação judicial aberta na sexta-feira (25) na Corte Distrital dos EUA, a empresa acusa comerciantes não identificados de vender “imitações de qualidade inferior” de produtos oficiais da marca Trump em diversos marketplaces online, como a Amazon, Walmart e eBay.

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Acusações e produtos envolvidos na disputa

Segundo a Trump Organization, que é uma propriedade de Trump e revende diversos produtos oficiais incluindo o smartphone dourado T1, os vendedores acusados estão se valendo das plataformas das empresas citadas para vender, sem licença nem autorização, imitações de produtos originais.

“Ao vender produtos falsificados que parecem ser originais e autorizados usando as marcas TRUMP, os réus geram confusão e enganam os consumidores”, diz o processo.

Canecas, bonés, camisetas e moletons estampados com “Trump”, “Trump 2028” e bandeiras dos EUA estão entre os exemplos de itens falsificados citados na ação.

O processo não revela o nome dos vendedores. Segundo a empresa, a intenção é apresentar uma petição para manter em sigilo a lista com as identidades dos acusados.

A Trump Organization também pede que um juiz obrigue a Amazon e outras plataformas de comércio eletrônico a destruir os supostos produtos falsificados e a encerrar as contas desses vendedores.

Amazon, Walmart e eBay não responderam aos pedidos de comentário.

Desafios dos marketplaces com produtos falsificados

Amazon, Walmart e eBay mantêm marketplaces movimentados, onde terceiros podem anunciar e vender produtos. Todas essas empresas já tiveram problemas no passado com a venda de produtos não originais ou inseguros em suas plataformas.

O volume de vendas dos produtos acusados aumentaram consideravelmente após a volta de Trump à Casa Branca. Após ser derrotado nas eleições de 2020, o então candidato do Partido Republicano venceu Kamala Harris e foi reconduzido à presidência dos Estados Unidos, assumindo seu segundo mandato em janeiro de 2025.

As vendas de produtos com a marca Trump, incluindo calendários, papel higiênico e cartões comemorativos, dispararam no mesmo mês, segundo a empresa de marketing digital, que obteve os dados junto à fornecedora de software JungleScout.

Na reta final das eleições do ano passado, vendedores na Amazon faturaram US$ 140 milhões (cerca de R$ 782 milhões) com produtos ligados a Trump e US$ 26 milhões (aproximadamente R$ 145 milhões) com itens relacionados à ex-vice-presidente e candidata Kamala Harris, de acordo com a Omnisend.

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