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IA, big techs e regulação: Marcel Nobre analisa os bastidores da nova corrida tecnológica
Publicado 30/07/2025 • 19:19 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 30/07/2025 • 19:19 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Os altos investimentos em inteligência artificial ainda geram incerteza entre investidores, mas são essenciais para o futuro das grandes empresas, disse Marcel Nobre, especialista em tecnologia e inovação, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Toda tecnologia, até se consolidar, exige um investimento muito alto de CAPEX, e com a IA não é diferente. Isso deixa o investidor um pouco ressabiado, mas ao mesmo tempo é uma barreira de entrada poderosa. Quem não estiver nesse jogo agora, vai estar fora dele no longo prazo”, afirmou.
O especialista destacou as estratégias distintas de Microsoft e Meta no avanço da IA: “A Microsoft apostou pesado na OpenAI, investiu mais de US$ 13 bilhões (cerca de R$ 72,54 bilhões, na cotação atual) e rapidamente colocou o Copilot e o Bing Chat no mercado, com foco em clientes corporativos. Já a Meta está tentando virar um ecossistema de IA mais pessoal. São caminhos diferentes, mas ambas estão jogando para ganhar”.
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Marcel não poupou críticas à Apple; segundo ele, a empresa demorou para entrar na corrida da inteligência artificial. “A Apple chegou atrasada para a festa. Ao invés de investir diretamente em IA, foi para um caminho mais proprietário, comprando pequenas startups e apostando em realidade aumentada, que ainda não está no tempo certo. O Vision Pro, por exemplo, é caro, pesado, e não teve a adesão esperada. Ela ainda tem caixa e força, mas precisa mudar a estratégia, senão vai ficar para trás”.
Em relação ao Brasil, o especialista foi enfático sobre a importância de regulação para equilibrar o poder das plataformas. “Existe uma ideia equivocada de que tudo na internet pode ser feito em nome da liberdade de expressão, quando na verdade há interesses econômicos por trás. As big techs fazem o que querem, pagam pouco imposto e jogam a responsabilidade para o usuário. Isso é inviável. Elas precisam se corresponsabilizar e respeitar a soberania dos países onde atuam, como já fazem na Europa e na China”.
Em relação ao tarifário imposto pelos EUA, Marcel vê mais uma manobra política do que um impasse técnico. “A Casa Branca está usando esse discurso da liberdade de expressão para justificar o tarifácio, mas no fundo é uma defesa dos interesses das big techs americanas. Quando a gente tenta regulamentar aqui, eles chamam de censura. Mas não é censura querer proteger nossa legislação e garantir que empresas que lucram bilhões no país também cumpram suas obrigações. Isso é soberania”.
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