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Ministro das Cidades afirma que não há possibilidade de tirar COP30 de Belém
Publicado 01/08/2025 • 16:11 | Atualizado há 17 horas
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Publicado 01/08/2025 • 16:11 | Atualizado há 17 horas
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Ministro das Cidades, Jader Filho
Foto Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro das Cidades, Jader Filho, disse nesta sexta-feira (1º) que não há possibilidade de a COP30 não ser sediada em Belém. A capital paraense é alvo de ressalvas de nações participantes devido a entraves na alocação das autoridades no sistema hoteleiro da cidade.
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“Eu não acredito que haja nenhuma possibilidade [da COP30 não ser sediada em Belém]. Eu acho que o presidente Lula, quando ele escolheu Belém como a sede da COP30, tinha uma intenção. A intenção era a de mostrar para o mundo como é a realidade de uma cidade amazônica”, declarou Jader.
Um documento enviado ao presidente da COP30, André Correa do Lago, por 29 delegações que devem ir à COP30, pedem a mudança de sede do evento caso não haja a garantia de acomodações adequadas e acessíveis aos participantes na capital do Pará.
Os países expressam preocupação com a “persistente ausência de acomodação adequada e acessível” e a “falta de clareza de que isso seja resolvido a tempo”. Dizem que isso afeta negociadores, observadores, empresas e representantes de povos indígenas, com número “altamente incomum” de delegações ainda sem lugar.
Segundo Jader, uma solução para os problemas denunciados pelas delegações será encontrado até a abertura do evento, marcado para o dia 10 de novembro. O ministro afirmou que haverá uma parceria do governo federal com o governo do Pará, comandado por Helder Barbalho, irmão do chefe das Cidades.
“Eu acredito que essa questão das hotelarias, seja através do governo do Estado, seja do governo federal, nós vamos encontrar uma solução relacionada a isso e a Copa vai ser em Belém em novembro desse ano”, disse Jader.
A realização da COP30, prevista para novembro em Belém (PA), enfrenta uma crise de hospedagem que ameaça a participação de países em desenvolvimento na conferência climática da ONU. Delegações têm relatado preços até 10 vezes maiores que os praticados normalmente, o que gerou revolta entre representantes africanos e levou o governo federal a adotar medidas emergenciais para conter os impactos.
O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, confirmou a escalada dos preços e destacou que o governo busca soluções junto ao setor hoteleiro para reduzir os custos. Entre as alternativas em análise estão a adaptação de escolas públicas, vilas militares, motéis e unidades do Minha Casa, Minha Vida, além da utilização de navios para acomodar delegações estrangeiras, com prioridade para países mais pobres.
A pressão internacional ganhou força após declarações de Richard Muyungi, chefe do Grupo Africano de Negociadores, que reúne 54 países do continente. Segundo ele, há “sensação de revolta” entre os países menos desenvolvidos, e a permanência do evento em Belém dependerá de respostas mais efetivas por parte do Brasil. Uma nova reunião sobre o tema está marcada para o dia 11 de agosto.
Apesar das críticas, o governo Lula mantém a escolha de Belém, reforçando o simbolismo de sediar a conferência na Amazônia. No entanto, telegramas diplomáticos revelam que países como Alemanha, China, Reino Unido e Noruega já haviam alertado sobre a infraestrutura limitada da cidade para receber o volume de visitantes esperado. Em alguns casos, o valor de hospedagem para o período do evento ultrapassa R$ 2 milhões.
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