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“Sempre estivemos abertos ao diálogo”, afirma Lula sobre aceno de Trump

Publicado 01/08/2025 • 20:00 | Atualizado há 14 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como positiva a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “pode ligar para ele quando quiser”.
  • Segundo Haddad, a recíproca também é verdadeira.
  • No noite desta sexta-feira (1º), o ministro afirmou que o governo brasileiro está disposto ao diálogo, mas reforçou a necessidade de preparar o terreno antes de uma eventual conversa entre os dois chefes de Estado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu, na noite desta sexta (1), à declaração do presidente norte-americano, Donald Trump, de que Lula “pode ligar para ele quando quiser”.

Numa publicação em sua conta oficial no X (antigo Twitter), o presidente escreveu: “sempre estivemos abertos ao diálogo. Quem define os rumos do Brasil são os brasileiros e suas instituições”, enfatizando que o governo trabalha para proteger a economia brasileira e encontrar respostas às tarifas de 50% impostas por Trump para os produtos brasileiros.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia classificado como positiva a declaração de Trump. Segundo Haddad, dizendo que “a recíproca também é verdadeira”. O ministro afirmou que o governo brasileiro está disposto ao diálogo, mas reforçou a necessidade de “preparar o terreno” antes de uma eventual conversa entre os dois chefes de Estado.

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De acordo com Haddad, o primeiro passo é avançar nas negociações entre as equipes técnicas. Para isso, o ministro solicitou mais uma reunião com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o que pode ocorrer já na próxima semana. Haddad também demonstrou abertura para uma conversa mais aprofundada, inclusive presencial, com autoridades norte-americanas, reforçando que o diálogo entre os presidentes deve ser construído a partir dessas interações preliminares.

Ainda durante a coletiva, o ministro reforçou que questões comerciais entre Brasil e Estados Unidos não devem ser contaminadas por aspectos políticos. “O Brasil está em um ponto fora da curva em relação ao resto do mundo por razões políticas. Nos entendemos que as relações comerciais não devem ser afetadas por avaliações políticas de qualquer natureza”.

Ele destacou que o próprio Scott Bessent pode ter um papel estratégico para viabilizar a aproximação entre Lula e Trump. Haddad também afirmou que, diante do tarifaço anunciado por Washington, o governo brasileiro está mais atento aos efeitos microeconômicos do que aos impactos macroeconômicos da medida.

Trump faz aceno a Lula

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abriu espaço para receber uma ligação telefônica com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir um acordo comercial bilateral. “Ele pode falar comigo a qualquer momento”, afirmou o republicano.

E acrescentou: “Vamos ver o que acontece com o Brasil. Eu amo as pessoas de lá”.

Questionado sobre a tarifa de 50% aplicada a produtos do Brasil, Trump evitou fornecer detalhes, mas fez críticas ao governo brasileiro. “As pessoas que governam o Brasil fizeram a coisa errada”, afirmou, fazendo referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A declaração foi feita numa conversa com a imprensa nos jardins da Casa Branca, enquanto Trump saía para uma viagem a New Jersey.

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