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Tarifas de Trump afetam previsões do mercado e exportações brasileiras, diz gerente do Banco Daycoval
Publicado 02/08/2025 • 09:39 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 02/08/2025 • 09:39 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O mercado financeiro brasileiro segue em alerta diante da escalada protecionista dos Estados Unidos. Com a entrada em vigor das tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros marcada para 7 de agosto, o vice-presidente Geraldo Alckmin estima que até 35,9% das exportações para os EUA podem ser afetadas — mesmo com cerca de 700 itens ficando de fora da taxação.
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Em entrevista ao Conexão, o gerente da tesouraria do Banco Daycoval, Otávio Oliveira, afirmou que a instabilidade na comunicação do governo norte-americano tem dificultado o trabalho de planejamento dos investidores. “O mercado financeiro opera com base em previsões, e quando o principal vetor de informações gera incertezas constantes, como temos visto com o governo Trump, tudo fica mais difícil”, explicou.
Segundo Otávio, setores como a indústria aeronáutica, automotiva, de mineração e o agronegócio estão entre os mais sensíveis ao novo cenário. Ele destaca o exemplo da Embraer, que chegou a registrar queda nas ações com a perspectiva de taxação sobre os jatos exportados para os EUA. “Com uma alíquota desse porte, operações se tornam inviáveis. Felizmente, algumas exceções foram anunciadas, o que trouxe certo alívio”, afirmou.
Entre os produtos que escaparam da tarifa máxima estão itens estratégicos como peças de aviões e suco de laranja, insumos que têm forte peso no consumo doméstico americano. “O americano médio ainda não sentiu os efeitos diretos das tarifas. Mas, à medida que o impacto chegar ao dia a dia, pode haver reação política e econômica”, avalia o executivo.
Otávio Oliveira também apontou que as medidas protecionistas de Donald Trump podem ser parte de uma estratégia de negociação. “O governo americano costuma endurecer o discurso para depois recuar em parte das medidas. Pode ser uma forma de garantir concessões sem causar perdas políticas internas”, disse.
Para ele, o risco maior será se as tarifas persistirem por tempo suficiente para afetar cadeias de suprimento e a inflação nos EUA. “Se setores estratégicos como energia, saúde ou defesa forem prejudicados, o Congresso e a Suprema Corte podem impor limites ao presidente.”
Apesar da incerteza, o executivo reconhece que o Brasil ainda pode ampliar a lista de exceções antes da entrada em vigor das tarifas, com as próximas semanas sendo decisivas nas tratativas entre Brasília e Washington.
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