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Trump promete tarifa de 100% sobre chips, a menos que empresas fabriquem nos EUA
Publicado 06/08/2025 • 19:06 | Atualizado há 19 horas
Publicado 06/08/2025 • 19:06 | Atualizado há 19 horas
KEY POINTS
Donald Trump, presidente dos EUA
Brendan SMIALOWSKI / AFP
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (6) que vai impor uma tarifa de 100% sobre as importações de semicondutores e chips para empresas que não estiverem “produzindo” no país. Com a decisão, Trump busca incentivar a fabricação doméstica de componentes essenciais para setores estratégicos, como tecnologia e automotivo, reduzindo a dependência dos Estados Unidos de fornecedores estrangeiros.
O presidente já havia sinalizado anteriormente que as tarifas sobre chips e semicondutores — que se tornaram componentes essenciais em praticamente todos os setores — poderiam ser anunciadas já na próxima semana. “Vamos impor uma tarifa muito alta sobre chips e semicondutores”, disse Trump no Salão Oval na tarde desta quarta.
“Mas a boa notícia para empresas como a Apple é que, se você estiver produzindo nos Estados Unidos ou tiver se comprometido, sem dúvida, a produzir nos Estados Unidos, não haverá cobrança”, afirmou ele.
“Ou seja, estaremos aplicando uma tarifa de aproximadamente 100% sobre chips e semicondutores. Mas se você estiver produzindo nos Estados Unidos da América, não haverá cobrança.”
Trump argumenta que a medida protegerá empregos americanos e fortalecerá a soberania tecnológica do país, ao mesmo tempo em que pressiona empresas a transferirem suas linhas de produção para território nacional.
Mais cedo, a Casa Branca anunciou a imposição de uma tarifa adicional de 25% sobre produtos importados da Índia, elevando o total das tarifas aplicadas ao país asiático para 50%. A medida foi tomada em resposta às compras indianas de petróleo da Rússia.
“Constato que o governo da Índia está, direta ou indiretamente, importando petróleo da Federação Russa”, declarou o presidente Donald Trump em uma ordem executiva.
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A imposição da tarifa pode provocar reações em cadeia no comércio internacional, afetando principalmente países que hoje são grandes exportadores de semicondutores para os Estados Unidos, como Taiwan e Coreia do Sul.
Empresas multinacionais têm demonstrado preocupação com o aumento dos custos e possíveis rupturas na cadeia de suprimentos, o que pode levar a reajustes nos preços finais de produtos eletrônicos e automóveis.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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