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Apesar do prejuízo no 2º trimestre, Eletrobras vai pagar R$ 4 bilhões em dividendos
Publicado 07/08/2025 • 09:40 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 07/08/2025 • 09:40 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Foto: Fernanda Frazão/Agência Brasil
Fachada da Eletrobras
A Eletrobras encerrou o segundo trimestre de 2025 com prejuízo líquido de R$ 1,325 bilhão, revertendo o lucro de R$ 1,743 bilhão registrado no mesmo período do ano passado.
O resultado reflete o impactado por um ajuste de R$ 3,43 bilhões motivado pela mudança no fluxo de pagamentos da indenização da chamada Rede Básica do Sistema Existente (RBSE) às transmissoras de energia do grupo, conforme aprovado pela agência reguladora Aneel.
Apesar do resultado contábil negativo, o lucro ajustado atingiu R$ 1,47 bilhão, com alta anual de 43,3% e reversão do prejuízo ajustado de R$ 80 milhões verificado no trimestre anterior.
O número é reflexo de ganhos operacionais com aumento da receita de geração, incremento da receita de transmissão e pela redução dos gastos pessoais e das despesas financeiras.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,26 bilhão entre abril e junho, queda expressiva de 71,6% na comparação anual e de 70,8% ante os primeiros três meses de 2025.
Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 5,15 bilhões, uma alta de 19,2% em relação ao segundo trimestre de 2024 e crescimento de 16,6% na base trimestral. O resultado foi impulsionado por cortes operacionais e avanços na gestão da energia descontratada.
A Receita Operacional Líquida (ROL) totalizou R$ 10,2 bilhões, alta anual de 21,15%, mesmo com leve recuo de 2,1% frente ao primeiro trimestre.
A dívida líquida ajustada da companhia fechou junho em R$ 40,12 bilhões, aumento de 2,2% na comparação com o primeiro trimestre. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida ajustada e Ebitda ajustado, permaneceu em 1,5 vez — patamar considerado saudável pelo mercado.
Apesar do prejuízo contábil, a Eletrobras anunciou o pagamento de R$ 4 bilhões em dividendos, o equivalente a R$ 1,93 por ação preferencial (ELET6) e R$ 1,76 por ação ordinária (ELET3). Os valores representam um rendimento de dividendos de 4,6% e 4,5%, respectivamente, com base nas cotações de 6 de agosto.
Para a Ativa Investimentos, os números vieram abaixo do esperado, mas o avanço na frente operacional indica melhora na consistência do negócio. “Houve redução de PMSO, menor estoque de compulsórios e progressos na recontratação da energia descontratada”, destacou em relatório.
A casa também avalia que, com a arbitragem encerrada, os papéis da companhia têm espaço para convergir para múltiplos mais atrativos.
“A combinação entre evolução operacional e retorno ao acionista deve favorecer a recepção dos números pelo mercado”, diz a análise. Segundo a casa, mesmo com o resultado líquido pressionado, o mercado deve reagir com otimismo diante do reforço nos dividendos e sinais de recuperação operacional.
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