O dólar se manteve próximo à estabilidade frente ao real, apresentando uma leve alta, influenciado pelo desempenho dos futuros juros e pela elevação dos rendimentos dos Treasuries nos vértices curtos e intermediários.
O cenário internacional trouxe impacto nas decisões dos investidores, que revisaram posições após a balança comercial da China em julho superar as previsões. Outros fatores relevantes incluíram a deflação do IGP-DI brasileiro, as expectativas de corte dos juros nos Estados Unidos para setembro e as negociações tarifárias entre EUA e China, assim como possíveis sanções americanas a países que importam petróleo russo.
Movimentações nos bancos centrais e repercussão política
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) comunicou que cinco dos nove membros do Comitê de Política Monetária optaram por reduzir a taxa básica de juros em 25 pontos-base, fixando-a em 4%. Já nos Estados Unidos, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, declarou à MSNBC nesta manhã que “US$ 300 bilhões é um bom começo” para a arrecadação anual com tarifas. Ele também indicou que esse valor pode aumentar até 2026 e destacou: “Os acordos comerciais estão, em grande parte, feitos”, afirmou Bessent.
Trump critica CEO da Intel
Em uma publicação na Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), criticou o CEO da Intel, Lip-Bu Tan, dizendo que o empresário “está em grande conflito e deve renunciar imediatamente”. Trump ainda acrescentou que “não há outra solução para este problema”.
Indicadores econômicos no Brasil e acordos empresariais
No Brasil, o IGP-DI registrou queda de 0,07% em julho, após recuo de 1,80% em junho, conforme dados da FGV. O resultado ficou acima do esperado pelo mercado, que previa uma diminuição de 0,15%. No acumulado do ano, o índice recua 1,82% e, em 12 meses, sobe 2,91%.
Diante da possibilidade de tarifas adicionais dos Estados Unidos sobre países que importam petróleo russo, o ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou que o petróleo adquirido pelo Brasil “é perfeitamente substituível”. No setor empresarial, Airlink e Azorra concluíram um acordo de leasing para dez aeronaves Embraer E195-E2.
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