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CEO da e.l.f. Beauty defende aumento de preço de US$ 1 nos produtos da empresa por causa de tarifaço
Publicado 07/08/2025 • 20:50 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 07/08/2025 • 20:50 | Atualizado há 6 horas
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Monica Schipper / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Tarang Amin, Chairman e CEO da E.l.f. Beauty participa do painel "Inside the Industry" durante o Forum Global da Beleza 2025, organizado pelo Business of Fashion em Stanly Ranch, em 10 de junho de 2025 em Napa, California.
Em entrevista concedida na quinta-feira (7) à CNBC, o CEO da e.l.f. Beauty, Tarang Amin, defendeu o aumento de US$ 1 (R$ 5,46) nos preços dos produtos da marca. A medida foi tomada para compensar os custos das tarifas implementadas pelo presidente Donald Trump. Segundo Amin, os clientes não ficaram descontentes com a alta.
“Recebemos cerca de 98% de avaliações positivas dos nossos consumidores”, afirmou Amin, indicando que os clientes valorizaram a sinceridade da E.l.f. sobre a mudança. “Mesmo com o aumento, 75% do nosso portfólio custa até US$ 10 (R$ 54,59), então ainda é um valor excelente.”
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As ações da E.l.f. registraram queda de 9,48% na quinta-feira (7), após a divulgação dos resultados financeiros. A marca, conhecida por seus cosméticos acessíveis, apresentou receitas e lucros acima do esperado, mas o lucro líquido caiu 30% em relação ao ano passado, refletindo o impacto das novas tarifas sobre importações vindas da China. Por conta das incertezas ligadas às tarifas, a empresa optou por não divulgar projeções para o ano.
Atualmente, 75% dos produtos da E.l.f. vêm da China. Em fevereiro, Amin já havia declarado à CNBC que a empresa conseguiria “manter nosso valor extraordinário e lidar com a questão das tarifas”, ressaltando que a E.l.f. já se adaptou a tarifas em outras ocasiões e que agora possui uma atuação internacional mais forte.
Amin explicou a Cramer que a E.l.f. vem trabalhando para “otimizar” sua cadeia de suprimentos. Ele destacou que, alguns anos atrás, toda a produção era feita na China. Hoje, a empresa está diversificando fornecedores, não apenas por causa das tarifas, mas também para atender à “forte demanda global que temos pelas nossas marcas”.
“O mercado internacional foi o que mais cresceu no nosso negócio no último trimestre, ou melhor, nos últimos trimestres”, afirmou Amin. “Por isso, para conseguir atender essa demanda, vamos continuar diversificando”, disse o CEO.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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