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Vance diz que os EUA trabalham para ‘agendar’ reunião entre Trump, Putin e Zelensky
Publicado 11/08/2025 • 08:33 | Atualizado há 4 dias
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Publicado 11/08/2025 • 08:33 | Atualizado há 4 dias
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Kin Cheung/Pool via REUTERS
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, discursa durante uma reunião com o secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, na Chevening House, em Sevenoaks, Kent, Grã-Bretanha, em 8 de agosto de 2025.
Os Estados Unidos estão trabalhando para “agendar” uma reunião entre Donald Trump e seus homólogos da Rússia e da Ucrânia, afirmou no domingo (10) o vice-presidente JD Vance, enquanto os aliados europeus de Kiev pressionam pela presença ucraniana na cúpula EUA-Rússia, que será realizada nesta semana no Alasca.
“Um dos principais impasses é que Vladimir Putin dizia que nunca se sentaria com (Volodymyr) Zelensky, o líder da Ucrânia, e o presidente conseguiu mudar isso”, disse Vance em entrevista ao programa Sunday Morning Futures, da Fox News.
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“Estamos agora em um momento em que tentamos, francamente, resolver questões de agenda e outras coisas relacionadas sobre quando esses três líderes poderiam se reunir e discutir o fim desse conflito”, afirmou Vance, ao ser questionado sobre suas expectativas para a cúpula no Alasca, marcada para 15 de agosto.
O vice-presidente disse que os Estados Unidos vão “tentar encontrar algum acordo negociado com o qual ucranianos e russos possam conviver”.
Vance acrescentou: “Não vai deixar ninguém extremamente satisfeito, provavelmente tanto os russos quanto os ucranianos, no fim das contas, ficarão insatisfeitos com ele”.
A realização de uma cúpula EUA-Rússia no Alasca sem Zelensky havia gerado preocupações de que um acordo exigisse que Kiev cedesse extensas áreas de território, hipótese rejeitada pela União Europeia.
O embaixador dos EUA na Otan, Matthew Whitaker, sugeriu à CNN que Zelensky poderia participar do encontro.
Questionado se Zelensky poderia se reunir com Trump e Putin na sexta-feira (16), ele respondeu:
“Sim, certamente acho que é possível”, disse. “Certamente não pode haver um acordo com o qual todos os envolvidos não concordem. E, obviamente, é uma prioridade máxima encerrar esta guerra.”
Em intensa atividade diplomática, Zelensky conversou por telefone, em três dias, com 13 líderes, incluindo os principais apoiadores de Kiev — Alemanha, Reino Unido e França.
O chanceler alemão Friedrich Merz disse no domingo esperar e presumir que Zelensky participará da cúpula.
Whitaker afirmou que a decisão final caberá a Trump.
“Se ele achar que o melhor cenário é convidar Zelensky, então fará isso”, declarou, acrescentando que “até o momento, nenhuma decisão foi tomada”.
Dezenas de milhares de pessoas morreram desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022, forçando milhões a abandonar suas casas.
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