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Comércio no Brasil teve receita de R$ 7,1 trilhões e alta na geração de emprego em 2023, diz IBGE

Publicado 11/08/2025 • 10:29 | Atualizado há 5 horas

Da redação

KEY POINTS

  • Comércio formal empregava 10,5 milhões de pessoas em 2023, alta de 2,6% no ano e segundo maior nível desde 2007.
  • Faturamento do setor foi de R$ 7,1 trilhões, com 49,7% vindos do atacado e 41,2% do varejo.
  • Varejo concentrou 72,7% dos empregos; atacado registrou dois milhões de ocupados, recorde da série.
  • Salário médio do comércio foi de dois salários mínimos; atacado pagou em média 2,9 s.m., e varejo, 1,7 s.m.
  • Número de empresas que vendem pela internet cresceu 97,6% desde 2019, alcançando 3,7 mil companhias.

Cliente paga com cartão eletrônico.

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O comércio formal brasileiro faturou R$ 7,1 trilhões em 2023, segundo a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) do IBGE, divulgada na última semana. No mesmo período, o setor empregou 10,5 milhões de pessoas, alta de 2,6% em relação a 2022, o que representa 267,8 mil novos postos de trabalho. Frente a 2019, período pré-pandemia, a ocupação cresceu 3,5%, com mais 360,3 mil trabalhadores.

O varejo concentrou a maior parte das ocupações, com 7,7 milhões de trabalhadores, o equivalente a 72,7% do total do comércio. O atacado empregou dois milhões de pessoas, a maior quantidade desde 2007, representando 18,7% dos postos. Já o setor de veículos, peças e motocicletas tinha 902,9 mil empregados, ou 8,6% do total.

No varejo, hiper e supermercados lideraram em volume de pessoal, com 15,1% dos ocupados, e ampliaram em 30,6% o quadro em dez anos, com mais 372,3 mil pessoas. O comércio de produtos farmacêuticos, perfumaria, cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos também teve destaque, com alta de 21,3% no período, o que representa mais 162,2 mil empregados.

Entre as maiores quedas de ocupação no varejo desde 2014 estão tecidos, vestuário, calçados e armarinho, com menos 332,9 mil trabalhadores (-24,6%), informática, comunicação e artigos de uso doméstico, com queda de 136,5 mil (-13,1%), e produtos alimentícios, bebidas e fumo, com retração de 118,9 mil (-9,4%).

No atacado, a maior alta veio do segmento de produtos alimentícios, bebidas e fumo, que empregou mais 39,3 mil pessoas, um aumento de 9,2% em dez anos.

Receita e participação dos segmentos

A receita operacional líquida das empresas comerciais totalizou R$ 7,1 trilhões em 2023. O atacado respondeu por 49,7% do total, o varejo por 41,2% e o comércio de veículos, peças e motocicletas por 9,1%.

O comércio por atacado de combustíveis e lubrificantes foi a atividade mais representativa, com 11,8% da receita líquida, seguido por hipermercados e supermercados, com 11,6%, e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, com 8,5%.

Em dez anos, o atacado aumentou sua participação em 5,9 pontos percentuais, enquanto o varejo perdeu 3,4 pontos e o setor de veículos, peças e motocicletas recuou 2,6 pontos.

Remuneração e disparidades regionais

O salário médio no comércio foi de dois salários mínimos, igualando o maior valor da série, registrado também em 2022. O atacado pagou a maior média, de 2,9 salários mínimos, seguido pelo comércio de veículos, peças e motocicletas, com 2,1, e pelo varejo, com 1,7.

Entre as atividades com maiores médias salariais estão o atacado de combustíveis e lubrificantes, com 4,6 salários mínimos, o atacado de máquinas e equipamentos, incluindo TI e comunicação, com 4,3, e o atacado de produtos farmacêuticos, perfumaria e artigos médicos e de escritório, com 4,0.

Regionalmente, o Sudeste teve a maior média, de 2,1 salários mínimos, e o Nordeste a menor, de 1,5.

E-commerce

O número de empresas com vendas pela internet cresceu 97,6% entre 2019 e 2023, passando de 1,9 mil para 3,7 mil. A participação da receita bruta do varejo via internet aumentou de 5,3% para 8,8% nesse período, embora tenha recuado levemente frente a 2022, quando foi de 9,1%.

As maiores participações nas vendas online em 2023 foram do comércio de informática, comunicação e artigos de uso doméstico, com 38,5% da receita online do setor; material de construção, com 17,6% das empresas vendendo online; tecidos, vestuário, calçados e armarinho, com 15,9%; e produtos farmacêuticos, perfumaria e artigos médicos, ópticos e ortopédicos, com 13,8%.

Participação regional

O Sudeste segue como maior polo do comércio, com 48,9% da receita bruta de revenda, mas perdeu 2,7 pontos percentuais desde 2014. O Centro-Oeste e o Sul ampliaram participação para 11,4% e 20,9%, respectivamente.

Entre os estados, São Paulo lidera com 29,2% da receita, apesar de ter perdido 2,2 pontos percentuais em dez anos. O Mato Grosso foi o que mais ganhou participação, subindo de 2,9% para 4,3% no período.

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