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“25% do café solúvel consumido nos EUA vem do Brasil”, destaca diretor da ABICS

Publicado 15/08/2025 • 13:38 | Atualizado há 4 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • A indústria de café solúvel acompanha com cautela o pacote anunciado pelo governo para mitigar os impactos do “tarifaço” dos Estados Unidos.
  • O setor ainda espera que o produto seja incluído na lista de isenções.

A indústria de café solúvel acompanha com cautela o pacote anunciado pelo governo para mitigar os impactos do “tarifaço” dos Estados Unidos. O setor ainda espera que o produto seja incluído na lista de isenções.

“Nós fornecemos 33% das necessidades americanas, quase 8 milhões de sacas. No caso do solúvel, 25% do que é consumido nos EUA vem do Brasil”, disse Agnaldo Lima, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta sexta-feira (15).

Segundo ele, empresas americanas e até congressistas têm se mobilizado para pedir a isenção, o que traz expectativa positiva ao setor. “Estamos bastante esperançosos e, ao mesmo tempo, preocupados, porque já começaram a surgir pedidos de adiamento de entrega. Não são cancelamentos, mas isso mostra que o mercado aguarda uma definição”, disse.

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Lima destacou que o Brasil é o maior exportador mundial de café solúvel, com vendas para mais de 100 países e receitas de quase US$ 1 bilhão ao ano. O produto ocupa a 13ª posição na pauta do agronegócio e cresce acima de 3% no mundo, principalmente na Ásia, enquanto o café torrado avança cerca de 1,5%. Apesar disso, o setor enfrenta competição desigual por causa de tarifas e da falta de acordos comerciais.

“A China aplica 12% sobre o solúvel brasileiro, enquanto o Vietnã tem tarifa zero. Na União Europeia, também pagamos 9%, enquanto os vietnamitas não pagam nada”, disse.

Sobre o pacote do governo, Lima avaliou que a medida mais aplicável é o reintegra de 3,1%, mas que o impacto ainda é limitado. “Receber 3,1% ajuda, mas frente a uma tarifa de 50% é pouco. Seria interessante se o benefício fosse aplicado a todas as exportações, o que nos tornaria mais competitivos em mais de 100 mercados”, disse.

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