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Trump diz que reunião com Putin foi ‘produtiva’, mas negociações sobre Ucrânia não avançam

Publicado 16/08/2025 • 07:59 | Atualizado há 12 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • Trump classificou encontro com Putin como produtivo, mas negociações sobre a Ucrânia não chegam a um avanço decisivo.
  • Cúpula no Alasca gerou expectativa de cessar-fogo, mas levanta preocupações em Kiev sobre risco à soberania do país.
  • Putin propõe novo encontro em Moscou enquanto Trump promete atualizar Otan e Zelensky sobre as conversas.
US President Donald Trump boards Air Force One at Joint Base Andrews, Maryland on August 15, 2025, as he heads to Alaska to meet with Russian President. US President Donald Trump departed Washington en route to Alaska Friday for a high-risk summit with his Russian counterpart Vladimir Putin that could prove decisive for the future of Ukraine.

Presidente dos EUA, Donald Trump, embarca rumo ao Alasca, para encontro com o presidente da Rússia, Vladmir Putin.

ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

A cúpula de alto risco (high stakes, como chamou Trump) realizada na sexta-feira entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o russo Vladimir Putin não resultou em um avanço decisivo, embora Trump a tenha descrito como “produtiva”, enquanto Putin propôs outro encontro em Moscou.

A Casa Branca minimizou as conversas — inicialmente vistas como uma tentativa de garantir um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia —, com a porta-voz Karoline Leavitt classificando a reunião como “um exercício de escuta para o presidente”.

Após o encontro, Trump declarou: “Não há acordo até que haja um acordo”.

A Ucrânia não participou das discussões, o que gerou preocupações de que um eventual entendimento pudesse comprometer a soberania do país. “A Ucrânia está pronta para trabalhar da forma mais produtiva possível para encerrar a guerra, e contamos com uma posição firme da América… Uma reunião de líderes é necessária – no mínimo, Ucrânia, América e o lado russo”, afirmou o presidente Volodymyr Zelenskyy em publicação no X antes da cúpula.

Esta foi a primeira visita de Putin aos EUA em cerca de uma década, com o presidente russo destacando que se tratava de um “momento difícil” para as relações bilaterais. O encontro ocorreu no Alasca, território que já foi russo.

“Houve muitos, muitos pontos em que concordamos… Eu diria que alguns importantes ainda não avançaram completamente, mas fizemos progressos”, disse Trump em coletiva conjunta com Putin. Os líderes não responderam a perguntas da imprensa.

Putin chamou as conversas de “ponto de partida”, tanto para a resolução do conflito com Kiev quanto para a melhoria das relações com Washington, que, segundo ele, “caíram ao nível mais baixo desde a Guerra Fria”.

Trump disse que as observações de Putin foram “profundas” e acrescentou que conversará com a Otan e com Zelenskyy para atualizá-los sobre as discussões com a Rússia. “Em última instância, cabe a eles”, afirmou.

“Muitos pontos foram acordados. Restam apenas alguns. Alguns não são tão significativos. Um provavelmente é o mais relevante, mas temos uma boa chance de chegar lá”, declarou Trump, sem detalhar.

Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022, diversas rodadas de negociações de paz já foram realizadas, mas nenhuma resultou no fim das hostilidades.

Em entrevista à Fox News após a cúpula, Trump pediu a Zelenskyy que feche um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia. “É preciso fazer um acordo. Sim. Olha, a Rússia é uma potência muito grande, e eles [os ucranianos] não. Eles [os russos] são grandes soldados”, disse.

Na sexta-feira, veículos de mídia russos estavam otimistas antes da reunião de Putin com Trump, considerando a cúpula uma vitória para Moscou. Comentários em sites estatais caracterizaram as conversas como positivas para a Rússia. Já na Ucrânia, o clima era de apreensão diante do temor de que o país pudesse perder parte de seu território como parte de um acordo intermediado por Trump.

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