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Petróleo fecha em alta influenciado por tensão entre Rússia e Ucrânia

Publicado 21/08/2025 • 17:41 | Atualizado há 5 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • WTI para outubro fechou em US$ 63,52, alta de 1,29%, enquanto o Brent para novembro avançou 1,22%, a US$ 67,12.
  • Analistas alertam que tensões Rússia-Ucrânia elevam preços, mas excesso de oferta pode limitar ganhos no médio prazo.
  • O fim acelerado dos cortes da Opep+ amplia risco de baixa estrutural, apesar do alívio temporário nos estoques.
A Opep elevou a perspectiva de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024.

Plataforma de petróleo

Foto: Reprodução/Pixabay

O mercado internacional de petróleo terminou em alta nesta quarta-feira (21), impulsionado por uma redução significativa nos estoques dos Estados Unidos, revelada pelo Departamento de Energia na véspera (quarta-feira, 20). O resultado sinalizou uma demanda mais forte pela commodity, enquanto investidores monitoram os possíveis impactos do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do WTI para outubro apresentou alta de 1,29%, encerrando a sessão cotado a US$ 63,52 (cerca de R$ 348,85) por barril. Já o Brent, negociado na Intercontinental Exchange (ICE) para o mesmo mês, avançou 1,24%, fechando a US$ 67,67 (aproximadamente R$ 371,95). O Brent com vencimento em novembro, que concentrou mais negócios ao longo do dia, subiu 1,22%, negociado a US$ 67,12 (cerca de R$ 369,09) o barril.

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Fatores geopolíticos e perspectivas do mercado

Segundo Rania Gule, analista da XS.com, os números divulgados mostram que a demanda permanece sólida, mas fatores geopolíticos e comerciais continuam a gerar cautela entre os investidores.

“Qualquer alta de preços tende a ser limitada e temporária, já que o mercado enfrenta um risco de excesso de oferta no médio prazo, tornando qualquer sustentação de preços no longo prazo dependente de maior demanda global ou de menor produção”, afirmou Gule, de acordo com a Dow Jones Newswires.

O ANZ Research destaca que, apesar da queda nos estoques ter melhorado o cenário de curto prazo, o sentimento predominante ainda é negativo. O banco observa que as negociações para pôr fim à invasão russa da Ucrânia são acompanhadas de perto, pois um eventual acordo de paz poderia aliviar restrições sobre o petróleo russo.

Analistas também ressaltam que a recente aceleração no fim dos cortes voluntários de produção promovidos pela Opep+, de 2,2 milhões de barris diários, reforça a perspectiva de baixa no mercado.

Na semana anterior, os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram 6,014 milhões de barris, superando com folga a expectativa de queda de 1,5 milhão, reflexo da redução nas importações e do aumento nas exportações, conforme os dados oficiais.

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