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Agentes do FBI realizam busca na casa de John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional de Trump

Publicado 22/08/2025 • 10:57 | Atualizado há 5 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • Agentes do FBI invadiram a casa de John Bolton, ex-assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump, em Maryland.
  • A operação faz parte de uma “investigação de segurança nacional em busca de registros confidenciais”, disse uma pessoa familiarizada com o assunto à NBC News.
  • Bolton se tornou um crítico ferrenho de Trump, que o chamou de “estúpido” recentemente após criticar a reunião do presidente sobre a guerra na Ucrânia com o líder russo, Vladimir Putin.

Anna Moneymaker / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

John Bolton

Agentes do FBI realizaram na manhã de quinta-feira (22) uma busca na residência de John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional do presidente Donald Trump e crítico ferrenho do mandatário, confirmou a NBC News.

A ação faz parte de uma “investigação de segurança nacional em busca de documentos classificados”, disse à NBC News uma pessoa familiarizada com o caso.

Um funcionário do FBI afirmou: “O FBI está realizando uma atividade autorizada pela Justiça na área. Não há ameaça à segurança pública”, mas se recusou a comentar sobre Bolton, segundo a NBC. A declaração indica que um juiz assinou um mandado de busca para a residência de Bolton.

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O diretor do FBI, Kash Patel, tuitou por volta das 7h (horário de Brasília): “NINGUÉM está acima da lei… agentes do @FBI em missão”, no mesmo horário em que os agentes teriam chegado à casa de Bolton em Bethesda, perto de Washington, D.C.

A procuradora-geral Pam Bondi retuitou a publicação de Patel, escrevendo: “A segurança dos EUA não é negociável. A Justiça será perseguida. Sempre.”

O diretor adjunto do FBI, Dan Bongino, também escreveu em sua própria publicação no X: “A corrupção pública não será tolerada.”

O New York Post foi o primeiro a noticiar a busca.

Segundo o Post, citando um funcionário da administração Trump, Patel ordenou a investigação sobre Bolton.

Trump atacou Bolton em 13 de agosto, depois que seu ex-conselheiro o criticou por concordar em receber uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin no Alasca.

“A mídia muito injusta está trabalhando contra minha reunião com Putin. Citando constantemente perdedores demitidos e pessoas realmente burras como John Bolton, que disse que, mesmo a reunião sendo em solo americano, ‘Putin já venceu’”, escreveu Trump no Truth Social. “Do que isso se trata? Estamos vencendo em TUDO.”

Trump já havia sido indiciado na Justiça federal da Flórida por acusações relacionadas à retenção de documentos governamentais classificados em seu clube Mar-a-Lago, em Palm Beach, após deixar a Casa Branca em janeiro de 2021, e por tentar impedir que fossem registrados por funcionários do governo.

O Departamento de Justiça encerrou esse caso no final de 2024, pouco depois da eleição de Trump para presidente, devido à legislação que impede investigações contra presidentes em exercício.

Em 2020, o Departamento de Justiça processou Bolton para tentar impedir a publicação e venda de seu livro The Room Where it Happened, que apresentava um relato crítico de seu período como conselheiro de segurança nacional de Trump, entre 2018 e 2019, durante o primeiro mandato do presidente. A ação judicial foi aberta no último ano do mandato de Trump.

Um advogado do Departamento de Justiça disse a um juiz naquele ano que o livro constituía “uma violação flagrante” do acordo de Bolton de não escrever sobre assuntos classificados.

O departamento encerrou o processo em junho de 2021, cinco meses após a posse do então presidente Joe Biden.

Bolton também foi embaixador dos EUA na ONU durante a administração do presidente George W. Bush.

Entrevista exclusiva

Em 1º de agosto, o embaixador John Bolton concedeu uma entrevista exclusiva ao Times Brasil – Exclusivo CNBC, conduzida pelo jornalista Marcelo Favalli, na qual abordou temas como o aumento das tarifas e as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

Bolton afirmou que as tarifas aplicadas pelo governo Trump não têm “motivo plausível” e classificou a emergência nacional declarada pelo presidente como “apenas um pretexto”. “Ele está procurando qualquer coisa que possa pensar para servir de base para a imposição das tarifas”, disse.

O ex-conselheiro de segurança nacional destacou que, no caso específico do Brasil, país com o qual os EUA possuem superávit, não existe argumento econômico para justificar a medida. “Isto [as tarifas] está acabando com a busca pela continuidade, e a política é muito importante para que as empresas tenham uma base estável para o seu próprio planejamento. Trump está destruindo isso em todo o mundo”, criticou.

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