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Na Europa, juros de títulos de 30 anos atingem máximas em vários períodos ante preocupações fiscais

Publicado 02/09/2025 • 11:36 | Atualizado há 21 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Gilt de 30 anos sobe ao maior nível desde 1998; Bund e OAT alcançam máximas desde 2011 e 2009, pressionados por gastos e instabilidade política.
  • França enfrenta déficit de 5,8% do PIB e risco de instabilidade política, enquanto Reino Unido lida com inflação alta e possível aumento de impostos.
O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela gestão do euro e pela política monetária da zona do euro. Seu principal objetivo é manter a estabilidade de preços, o que significa controlar a inflação para garantir um poder de compra estável da moeda

O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela gestão do euro e pela política monetária da zona do euro. Seu principal objetivo é manter a estabilidade de preços, o que significa controlar a inflação para garantir um poder de compra estável da moeda

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Os rendimentos de títulos ultralongos dos governos do Reino Unido, da Alemanha e da França atingiram máximas em vários períodos nesta terça-feira (2), à medida que investidores avaliam o impacto de crescentes níveis de dívida e instabilidade política.

O juro do Gilt britânico de 30 anos alcançou o patamar mais alto desde 1998 nas negociações da manhã, enquanto o do Bund alemão equivalente tocou máxima desde 2011 e o do OAT francês atingiu o maior nível desde 2009.

O aumento nos custos de empréstimos ocorre em meio a preocupações de que planos de ampliar gastos com defesa na Europa e com infraestrutura na Alemanha façam a dívida pública aumentar em um momento de fraqueza da economia regional. Diante desse quadro, investidores estão exigindo um prêmio mais alto para comprar títulos de longo prazo.

Ao mesmo tempo, a deterioração das finanças públicas da França vem causando fragmentação política. O primeiro-ministro François Bayrou provavelmente não sobreviverá a um voto de confiança, enquanto tenta implementar cortes orçamentários equivalentes a US$ 51 bilhões para conter um déficit fiscal que atingiu 5,8% do PIB no ano passado.

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No Reino Unido, há preocupações adicionais sobre os altos níveis de inflação que podem impedir o Banco da Inglaterra (BoE) de cortar ainda mais sua taxa básica de juros para estimular uma economia fraca.

“Estamos vendo um círculo vicioso de lenta evolução: crescentes preocupações (fiscais) impulsionam os rendimentos, piorando a dinâmica da dívida, o que, por sua vez, impulsiona os rendimentos de novo”, disseram analistas do Deutsche Bank Research, em nota a clientes.

A ministra de Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, poderá ter de elevar impostos ou cortar ainda mais os gastos durante o outono britânico, na tentativa tampar um buraco nas finanças públicas.

Mudanças no gabinete do primeiro-ministro Keir Starmer, anunciadas na segunda-feira, 1º, até agora não aliviaram preocupações dos investidores sobre as finanças públicas do Reino Unido.

O aumento na emissão de títulos de governos da zona do euro, após o fim do período de verão, é outro fator que impulsiona os rendimentos dos títulos, ao passo que os juros dos títulos do Tesouro dos EUA, os Treasuries, também avançam em meio a temores sobre o elevado endividamento de Washington e os possíveis efeitos adversos da política tarifária do governo Trump. 

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