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Vestida na polêmica, American Eagle fatura alto com campanha estrelada por Sydney Sweeney; ações sobem 20%
Publicado 03/09/2025 • 18:32 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 03/09/2025 • 18:32 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Foto de Michael M. Santiago / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Uma vitrine da atriz Sydney Sweeney é vista na vitrine de uma loja da American Eagle em 1º de agosto de 2025, na cidade de Nova York. A recente campanha publicitária da American Eagle com a atriz Sweeney em jeans gerou críticas por sua linguagem e imagens que, segundo os críticos, ecoam a retórica da era da eugenia, seguindo um slogan que faz referência a "genes incríveis" ao lado de imagens de Sweeney em jeans azul.
A varejista de roupas e acessórios American Eagle divulgou nesta quarta-feira (3) resultados do segundo trimestre fiscal acima das expectativas de Wall Street, impulsionados pelo sucesso de campanhas recentes com a atriz Sydney Sweeney e o jogador de futebol americano Travis Kelce. As ações da companhia chegaram a subir mais de 20% nas negociações após o fechamento do mercado.
No período encerrado em 2 de agosto, a empresa reportou lucro por ação de US$ 0,45 (R$ 2,46), acima dos US$ 0,21 (R$ 1,15) esperados. A receita foi de US$ 1,28 bilhão (R$ 6,998 bilhões), superando as projeções de US$ 1,24 bilhão (R$ 6,784 bilhões).
O lucro líquido ficou em US$ 77,6 milhões (R$ 424,5 milhões), levemente acima do mesmo período do ano passado (US$ 77,3 milhões). As vendas totais recuaram marginalmente frente aos US$ 1,29 bilhão (R$ 7,053 bilhões) de 2024.
A American Eagle também voltou a apresentar projeções para o ano, após ter suspendido o guidance. Agora, espera vendas estáveis, frente à previsão de queda de 0,2% feita por analistas. O lucro operacional anual, no entanto, deve cair para um intervalo entre US$ 255 milhões e US$ 265 milhões (R$ 1,393 bi a R$ 1,448 bi), bem abaixo da faixa anterior de US$ 360 milhões a US$ 375 milhões.
O CEO Jay Schottenstein destacou que a temporada de outono começou “com o pé direito”, citando o desempenho das ações de marketing.
A campanha com Sydney Sweeney, lançada em 23 de julho, gerou polêmica com o slogan “Sydney Sweeney tem ótimos jeans”, criticado por parte da esquerda e elogiado por apoiadores da direita — incluindo o presidente Donald Trump, que chamou a peça de “o anúncio mais quente do momento”. Apesar da controvérsia, a ação foi considerada um sucesso interno: o jeans Sydney esgotou em 24 horas e a jaqueta da linha desapareceu em um dia.
Já a parceria com Travis Kelce, anunciada logo após seu noivado com Taylor Swift, teve impacto imediato: itens usados pelo atleta venderam em um dia o triplo do que colaborações anteriores movimentavam em uma semana.
No trimestre, as campanhas ajudaram a conquistar 700 mil novos clientes, aumentar o tráfego em todos os canais e elevar as vendas comparáveis em 5%.
O setor segue competitivo, com rivais como Abercrombie & Fitch, Gap e Levi’s apostando em parcerias de peso. A Gap lançou a campanha “Better in Denim” com o grupo Katseye, enquanto a Levi’s escalou Beyoncé e a Abercrombie fechou acordo com a NFL.
Além da pressão de concorrentes, a American Eagle enfrenta os efeitos das tarifas sobre o setor têxtil e busca reduzir sua dependência da produção na China para menos de 10% neste ano.
Apesar das incertezas, a companhia projeta que as vendas comparáveis cresçam acima de 1% no trimestre atual, desempenho também esperado para o quarto trimestre. Para Schottenstein, a estratégia é clara:
“Queremos aproveitar esse avanço e a força das nossas marcas para aumentar a rentabilidade, crescer no longo prazo e gerar valor para os acionistas.” grande parte da produção no Vietnã e na Índia, países também afetados por tarifas de retaliação.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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