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Bienal de São Paulo reúne 125 participantes e apoio de grandes empresas
Publicado 04/09/2025 • 18:52 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 04/09/2025 • 18:52 | Atualizado há 2 meses
Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera
Divulgação/Bienal
“Nem todo viandante anda estradas.” A expressão, verso do poema “Da Calma e do Silêncio”, da escritora afro-brasileira Conceição Evaristo, foi escolhida como título da 36ª Bienal de São Paulo.
A frase pode significar várias coisas — entre elas, que não precisamos apenas de caminhos literais, físicos, mas também de experiências interiores e profundas. Por meio de suas obras, é isso que a Bienal pretende despertar. O subtítulo, “Da Humanidade Como Prática”, por sua vez, revela o caráter humanista da mostra.
A 36ª Bienal de São Paulo reúne 125 participantes no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, e acontecerá de 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026, com visitação gratuita. Ao lado da Bienal de Veneza, na Itália, e da Documenta de Kassel, na Alemanha, a mostra paulista é um dos mais importantes eventos artísticos do mundo.
O evento movimenta a economia e gera milhões de reais para a cidade. A Fundação Bienal de São Paulo tem como parceiro estratégico o banco Itaú. Os patrocinadores máster são Bloomberg, Bradesco, Petrobras, Instituto Cultural Vale, Citi Brasil e Vivo, e sua transportadora oficial é a Royal Air Maroc.
Entre outras empresas que apoiam a Fundação Bienal de São Paulo estão Motiva, Open Society Foundations, Alupar, Iguatemi e Rolex. Esse projeto é realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
A curadoria da Bienal este ano é de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung. Nascido em Yaoundé, Camarões, ele é diretor e curador-geral do Haus der Kulturen der Welt (HKW), em Berlim, e professor na Weißensee Academy of Art Berlin. Em vez de adotar uma curadoria convencional — por países, continentes ou regiões —, ele e sua equipe se inspiraram nos fluxos migratórios das aves como guia para a seleção dos participantes.
“Este processo metodológico nos ajudou a evitar as classificações a partir dos Estados-nação e das fronteiras. Por meio dos sentidos de navegação dos pássaros, de seu impulso de deslocamento por terras e águas, de seu senso de sobrevivência, de sua compreensão expandida de espaços e tempos, assim como de suas urgências e agências, pudemos nos envolver com práticas artísticas em diversas geografias, enquanto refletimos sobre o que significa unir a humanidade, no contexto da 36ª Bienal de São Paulo”, afirma Ndikung.
A presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Andrea Pinheiro, comenta: “A 36ª Bienal de São Paulo coloca-se como um marco na história da instituição por sua duração expandida de quatro meses, de setembro de 2025 a janeiro de 2026. A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso do público, promovendo cultura e educação para uma quantidade maior de visitantes”.
“Nossos frequentadores contam, ainda, com a possibilidade de usufruir de um programa educativo que é referência mundial, e que também foi ampliado nesta edição, reforçando o nosso compromisso com o caráter educacional da mostra”, acrescenta Andrea.
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