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‘Se era algo passageiro, não era Armani’: o que vai ser da marca que virou sinônimo de luxo sem seu criador?
Publicado 04/09/2025 • 21:09 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 04/09/2025 • 21:09 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
A morte de Giorgio Armani, aos 91 anos, marca o fim de uma era no setor de luxo e levanta dúvidas sobre o futuro de um império da moda. Com faturamento anual acima de 2 bilhões de euros e forte presença global, a grife agora enfrenta o desafio da sucessão em um mercado cada vez mais dominado por conglomerados.
Sobre esse assunto, Gustavo Sarti, apresentador do Marcas Icônicas, aponta os diferenciais da marca fundada por Armani há 50 anos e explica as dúvidas sobre o futuro da grife, em análise exclusiva para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
De acordo com Sarti, a estratégia mais importante para a consolidação da marca no mercado global foi a fidelidade a uma moda “atemporal” e “clássica”, que Armani entendia como sendo uma “moda ideal” — além de ter sido o único comandante da marca ao longo dos anos.
“Se era algo passageiro, se era algo que podia ser um modismo ou um fashionismo, não era para ser Armani, porque Armani não era passageiro. E esse credo, esse estilo de gestão… de investir nos clássicos é o que mantém a Armani tão relevante”, afirma.
O apresentador também destaca as estratégias de expansão para linhas de produtos e segmentos, como hotelaria, decoração e cosméticos. Porém, ele aponta que a segmentação de marcas dentro da própria empresa foi “a principal diferença da Armani para outras marcas”.
Com a segmentação, é possível compreender melhor cada um dos consumidores e públicos, além de criar ambientes de compra, distribuição e estratégias de marketing específicos para cada segmento.
“Segmentar as marcas te dá mais clareza em relação a quem é o seu público, quem é o seu concorrente, como esse público vai consumir essa marca… porque às vezes você está falando com um consumidor que está em diferentes fases da vida. E olha que interessante, ele conseguia com isso criar desejo dentro das próprias marcas do grupo.”
A distribuição da marca também é muito relevante para o setor de luxo, e a Armani variava essa estratégia para cada linha: lojas próprias para as marcas de luxo e espaços exclusivos em maisons de moda, como a Galeria Lafayette ou o El Corte Inglés, para outras coleções.
A independência da Armani também foi um diferencial e levanta grandes questionamentos sobre o futuro da grife. A dúvida sobre uma possível entrada em conglomerados de luxo pode mudar a estratégia seguida por seu fundador.
Segundo Sarti, marcas familiares — que não pertencem a conglomerados — “conseguem ter uma visão de longo prazo mais bem definida, porque é o fundador que está no comando da organização”. Já as empresas que participam de grandes grupos “precisam mostrar resultados mais específicos e responder à concorrência de maneira imediata”.
“Resta saber agora se a gente vai conseguir manter a Armani como sempre foi, sem ele”, concluiu.
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