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Primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, anuncia renúncia com menos de um ano no cargo
Publicado 07/09/2025 • 07:35 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 07/09/2025 • 07:35 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, responde a perguntas da imprensa após uma conversa telefônica com o presidente dos EUA, Donald Trump, no gabinete do primeiro-ministro em Tóquio, em 23 de maio de 2025.
JIJI PRESS/AFP
O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, anunciou neste domingo (7) que vai renunciar após menos de um ano no poder, período em que perdeu a maioria nas duas casas do Parlamento.
A saída traz nova incerteza para a quarta maior economia do mundo, que enfrenta alta dos preços de alimentos e os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre sua indústria automotiva.
“Agora que as negociações sobre as medidas tarifárias dos EUA chegaram a uma conclusão, acredito que este é o momento apropriado”, disse Ishiba em coletiva de imprensa. “Decidi me afastar e abrir espaço para a próxima geração”, completou.
Na última quinta-feira (4), o então presidente dos EUA, Donald Trump, assinou ordem reduzindo a tarifa sobre carros japoneses de 27,5% para 15%. Apesar da redução, o setor automotivo — vital para a economia japonesa — seguirá pressionado pelo custo adicional.
Ishiba, de 68 anos, assumiu o comando do Partido Liberal Democrata (LDP) em setembro de 2024, tornando-se o 10º premiê da legenda desde 2000. Ele foi eleito após cinco tentativas e tinha mandato previsto até setembro de 2027.
Segundo a imprensa local, a decisão de renunciar ocorreu para evitar um racha interno, após crescentes pressões de lideranças do partido. O ministro da Agricultura e um ex-primeiro-ministro teriam se reunido com Ishiba no sábado (6) para pedir que ele deixasse o cargo voluntariamente.
Na semana passada, quatro dirigentes de alto escalão do LDP, incluindo o número dois da sigla, Hiroshi Moriyama, ofereceram suas renúncias. Entre os críticos de Ishiba está Taro Aso, ex-primeiro-ministro de 84 anos e figura influente na política japonesa.
O processo de sucessão deve reacender disputas dentro do partido. A principal rival é Sanae Takaichi, vista como nacionalista linha-dura, que já sinalizou intenção de disputar a liderança. Pesquisas do Nikkei apontam Takaichi como a sucessora “mais adequada”, seguida pelo ministro da Agricultura, Shinjiro Koizumi. Ainda assim, 52% dos entrevistados afirmaram não ver necessidade de eleição interna imediata.
Nas redes sociais, apoiadores de Ishiba tentaram pressionar pela permanência com a hashtag #IshibaDon’tQuit, mas sem sucesso.
O LDP governa quase ininterruptamente desde 1955, mas enfrenta desgaste recente por causa do aumento dos preços — especialmente do arroz —, queda no padrão de vida da população e sucessivos escândalos de corrupção.
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