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Ouro digital pode em breve agitar os mercados de metais preciosos de Londres
Publicado 07/09/2025 • 09:57 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 07/09/2025 • 09:57 | Atualizado há 2 meses
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Ouro
O mercado londrino de ouro, avaliado em US$ 930 bilhões, pode estar prestes a passar por uma transformação. O World Gold Council (WGC) apresentou uma proposta para a criação de tokens digitais lastreados em barras físicas guardadas em cofres da cidade.
Batizados de Pooled Gold Interest (PGI), esses tokens dariam aos investidores propriedade legalmente reconhecida sobre o ouro armazenado, permitindo a compra de frações de barras de 400 onças pela primeira vez. Segundo Mike Oswin, chefe global de estrutura de mercado e inovação do WGC, a medida pode ampliar o acesso e abrir novos usos para o metal.
“É uma forma de entrar no mercado, manter uma representação digital do ouro com garantia legal e plena confiança de que o ativo está lá”, disse Oswin à CNBC. “Pode ser usado como investimento ou como colateral. Acreditamos que isso vai aumentar a participação no mercado pelos novos casos de uso que vai abrir.”
Hoje, as negociações de ouro são feitas em dois formatos: alocado, quando há propriedade direta de barras específicas; e não alocado, que dá direito a uma quantidade de ouro sem vínculo a barras específicas, expondo o investidor a riscos da instituição custodiante.
A proposta do WGC criaria um “terceiro pilar”, tornando o ouro digitalizado apto a ser usado como colateral em transações financeiras, tal como títulos ou dinheiro. “O objetivo é dar ao ouro a mobilidade necessária para ser aceito como colateral financeiro”, afirmou Oswin.
O WGC ressalta que a inovação pode facilitar também o uso em contratos futuros, embora não seja o foco inicial. O mercado londrino, conhecido como Loco London, abriga atualmente 8.776 toneladas de ouro, com média de 20 milhões de onças negociadas diariamente.
Apesar da visão de futuro, analistas apontam resistência. Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell, disse que “os defensores tradicionais do ouro podem não ver sentido ou até se alarmar” com a digitalização, já que a atratividade do metal está justamente em seu caráter físico e limitado.
Ainda assim, o WGC defende que a proposta é “uma oportunidade única de remodelar o mercado” e pretende expandi-la para outros países além do Reino Unido.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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