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Inflação e tarifas desafiam consumidores no início da temporada de compras de fim de ano

Publicado 12/09/2025 • 11:05 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • Vendas do varejo subiram em quatro das oito atividades em julho ante junho, com Móveis e eletrodomésticos avançando 1,5%.
  • Devido à inflação persistente e à incerteza em torno das tarifas, consumidores estão preocupados que os presentes de fim de ano fiquem mais caros neste ano, mostram vários relatórios.
Mulher fazendo compras de natal

Freepick

Varejo tem avanços e recuos em julho; móveis e perfumaria sobem, mas veículos e atacado caem ante 2024.

Consumidores americanos começaram a fazer compras para as festas ainda em julho, aproveitando eventos promocionais como o Amazon Prime Day, segundo Brian McCarthy, sócio da Deloitte Consulting. Com a chegada do outono, itens de decoração sazonal — como árvores de Natal iluminadas, guirlandas, papéis de presente e presépios — já ocupam as prateleiras, marcando o início antecipado da temporada de festas.

Entre a inflação persistente e a agenda tarifária do presidente Donald Trump, “os consumidores estão mais preocupados com suas perspectivas econômicas”, afirmou McCarthy. Segundo a pesquisa de varejo de fim de ano da Deloitte, as vendas no varejo voltarão a crescer este ano, mas em um ritmo mais lento em comparação a 2024.

Espera-se que os consumidores gastem entre US$ 1,61 trilhão e US$ 1,62 trilhão entre novembro e janeiro, cerca de 3% a mais que no ano passado, de acordo com o relatório da Deloitte. No ano anterior, as vendas de fim de ano cresceram 4,2%.

No entanto, as vendas deste ano terão um impulso extra do e-commerce, que deve crescer entre 7% e 9% em relação ao ano anterior durante a temporada de festas de 2025-26, segundo a pesquisa da Deloitte.

“Esperamos que esta temporada de festas demonstre a resiliência dos consumidores, mesmo diante da incerteza econômica”, disse Natalie Martini, vice-presidente da Deloitte e líder de varejo e produtos de consumo nos EUA, em comunicado.

Temores de preços mais altos durante as festas

Ainda assim, com a aproximação da temporada de compras de fim de ano, 41% dos consumidores estão preocupados que os presentes fiquem mais caros neste ano e 30% disseram esperar gastar menos neste Natal do que no ano passado, segundo um relatório separado do Bankrate.

Em média, os consumidores planejam gastar cerca de US$ 1.552 em presentes, viagens e entretenimento nas festas — uma queda de 5% em relação à média planejada de gastos no mesmo período do ano passado, de acordo com outra pesquisa da consultoria PwC.

Quase metade dos consumidores, ou 49%, já começaram ou planejam começar as compras antes de 31 de outubro, segundo a pesquisa do Bankrate, que entrevistou mais de 2.500 adultos em julho. Mas, para aqueles que ainda não estão no clima natalino, os preços na alta temporada podem não ser tão altos quanto se pensava.

“Os varejistas terão que oferecer descontos para convencer os consumidores atentos a preços a gastarem, e devemos ver as melhores promoções começando no início de outubro e continuando até o Natal”, disse Ted Rossman, analista sênior do Bankrate.

O impacto das tarifas nos presentes de fim de ano

“O impacto das tarifas para a próxima temporada de festas já está precificado porque, em sua maioria, os varejistas já adquiriram os itens que irão colocar nas prateleiras para o fim de ano ou eles já estão em trânsito”, disse Marbue Brown, analista de tendências de consumo e autor de Blueprint for Customer Obsession.

De acordo com McCarthy, da Deloitte, muitos compradores do varejo fizeram seus pedidos de fim de ano mais cedo do que o habitual neste ano, o que pode dificultar a gestão de estoque, mas ajuda a evitar choques de preços.

Os adiamentos nas tarifas também “permitiram que muitos varejistas conseguissem antecipar mercadorias de fim de ano com preços anteriores às tarifas”, disse Rossman. Como resultado, “a temporada de festas pode ficar amplamente protegida de aumentos de preços por tarifas.”

Pelo menos por enquanto, “os varejistas estão absorvendo mais do impacto do que o esperado, embora isso possa não durar para sempre”, disse Rossman.

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