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China diz que Nvidia violou lei antimonopólio após investigação preliminar
Publicado 15/09/2025 • 07:24 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 15/09/2025 • 07:24 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Divulgação/Nvidia
Chip Nvidia
O regulador de mercado da China disse nesta segunda-feira que a Nvidia violou a lei antimonopólio do país, segundo uma investigação preliminar, acrescentando que Pequim continuará apurando o caso contra a gigante norte-americana de chips.
As ações da Nvidia caíam cerca de 2,33% nas negociações antes da abertura do mercado de Nova York.
No fim do ano passado, a Administração Estatal de Regulação do Mercado da China (SAMR, na sigla em inglês) abriu uma investigação sobre a Nvidia em relação à aquisição da Mellanox e a alguns acordos firmados durante a operação.
A Nvidia adquiriu a empresa israelense de tecnologia, especializada em soluções de rede para data centers e servidores, em 2020 — em um acordo aprovado pela China na época, sob determinadas condições.
Em sua investigação preliminar, a SAMR afirmou que a Nvidia havia violado as leis antimonopólio da China em relação a essa aquisição e às condições impostas. O regulador chinês não especificou de que forma a empresa teria descumprido a legislação.
A CNBC entrou em contato com a Nvidia para comentários.
A atualização da SAMR pode complicar as negociações comerciais entre autoridades chinesas e norte-americanas, iniciadas no domingo em Madri, Espanha.
As tensões entre Pequim e Washington parecem crescer no campo da tecnologia. No sábado, a China abriu duas investigações separadas sobre semicondutores: uma antidumping, a respeito de determinados chips importados dos EUA, e outra para apurar discriminação relacionada a restrições impostas pelos Estados Unidos à indústria de chips chinesa.
A Nvidia tem enfrentado dificuldades em sua relação com o mercado chinês nos últimos meses, sendo impactada pela volatilidade geopolítica. No início deste ano, o chip H20 da Nvidia — desenvolvido para cumprir as restrições de exportação dos EUA — foi impedido de ser enviado à China.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, declarou publicamente que as empresas norte-americanas deveriam poder vender para a China, afirmando que o mercado local de inteligência artificial deve chegar a cerca de US$ 50 bilhões nos próximos dois a três anos. Ele alertou que, se as companhias americanas não estiverem presentes no país, empresas domésticas como a Huawei ocuparão esse espaço.
Essa pressão parece ter surtido efeito. No mês passado, a Nvidia fechou um acordo com Washington que permitiu retomar as vendas de chips para a China, em troca de ceder 15% dessa receita ao governo dos EUA.
Huang e o governo norte-americano também discutem a possibilidade de exportar para a China um chip mais avançado.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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