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Arvo capta R$ 106 milhões em rodada de Série A

Publicado 17/09/2025 • 09:03 | Atualizado há 4 horas

Foto de Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro é jornalista especializado em economia e negócios, com experiência nos principais veículos especializados do Brasil e MBA pela FIA em parceria com a B3. Além de comandar esta coluna, é comentarista nos programas Agora e Real Time, nos quais analisa as principais movimentações do mercado.

Rafael Tinocco e Fabricio Valadão, cofundadores da Arvo

Aporte dá em árvore? A Arvo quer provar com inteligência artificial que sim.

Pouco mais de um ano após ter captado R$ 25 milhões em uma rodada seed, a Arvo voltou a atrair investidores para seu negócio. A healthtech brasileira anunciou nesta quarta-feira (17) a captação de um aporte de R$ 106 milhões em rodada liderada pelas gestoras Kaszek e Base 10 Partners.

O novo investimento vem uma rodada de Série A que conta ainda com a participação dos fundos K50 Ventures e Canary, responsáveis por terem liderado o aporte anterior na companhia. A startup não informou se outros investidores, como as gestoras Latitud, Preface e Endeavor Scale-Up Ventures, acompanharam o novo round.

Fundada em 2022 por Fabricio Valadão e Rafael Tinocco, a Arvo é mais companhia que tenta surfar na onda da inteligência artificial. A empresa utiliza a tecnologia para otimizar a auditoria de contas entre as empresas de saúde. Com uma ferramenta própria, as companhias podem agilizar a análise de cada fatura.

De acordo com a empresa, o uso de inteligência artificial permite a identificação de padrões complexos e anomalias nas transações. Como cada fatura pode contar dezenas de páginas, essa auditoria minuciosa é necessária para evitar pagamentos indevidos – seja para mais ou para menos.

De acordo com Valadão, erros e ineficiências drenam mais de R$ 40 bilhões do setor. “São recursos que poderiam financiar centenas de milhares de consultas e internações”, afirma o empresário em nota.

A Arvo não revela números de sua operação, mas informa que quadruplicou de tamanho desde sua última captação. O foco está em operadoras de saúde. Entre as empresas já atendidas estão Porto Saúde, Saúde Petrobras, Athena e Unimed Nacional. Em seu site oficial, a healthtech diz já ter processado cerca de R$ 140 bilhões em sinistros.

A ideia é utilizar o novo capital para expandir a atuação da empresa em busca de novos clientes. O dinheiro também será utilizado para investimentos em infraestrutura de processamento das transações de saúde.

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