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Brasil e China trabalham para ampliar uso de moedas locais, diz secretária da Fazenda

Publicado 18/09/2025 • 00:12 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Brasil e China ampliam uso de moedas locais no comércio, reservas e portfólios financeiros para reduzir custos e riscos cambiais, segundo Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.
  • ETFs chineses já estão listados no Brasil, e a futura listagem de ETFs brasileiros na China está prevista; bancos de desenvolvimento dos dois países buscam ampliar financiamentos de longo prazo.
  • US$ 2,8 bilhões foram aprovados este ano para projetos ambientais via Fundo de Cooperação Brasil-China.
20.11.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cerimônia oficial de chegada do Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, por ocasião de sua Visita de Estado ao Brasil, no Palácio do Planalto - DF.

20.11.2024 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Cerimônia oficial de chegada do Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, por ocasião de sua Visita de Estado ao Brasil, no Palácio do Planalto - DF.

Ricardo Stuckert/PR (Reprodução Flickr: Palácio do Planalto)

A Secretária de Assuntos Internacionais no Ministério da Fazenda, a embaixadora Tatiana Rosito disse nesta quarta-feira (17) que Brasil e China estão trabalhando para expandir o uso de moedas locais não apenas no comércio, mas também na composição de reservas e nos portfólios financeiros. Segundo ela, o objetivo é reduzir custos transnacionais e riscos cambiais.

Rosito recebe, desde terça-feira (16) uma delegação chinesa que reúne, entre os enviados por Pequim, o vice-ministro de Finanças do país asiático, Liao Min. Nesta quarta (17), pela manhã, ela participou de uma reunião da subcomissão econômico-financeira Brasil-China, que faz parte da agenda da Cosban, a comissão que trabalha no aprofundamento da cooperação entre os países.

O encontro, que acontece na sede da Apex, não pode ser acompanhado pela imprensa, com exceção à abertura, na qual Rosito destacou os “resultados tangíveis” dos trabalhos da subcomissão. Entre eles, a embaixadora observou que US$ 2,8 bilhões já foram aprovados neste ano a projetos associados à agenda ambiental pelo Fundo de Cooperação Brasil-China, relançado em 2024.

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Além disso, acrescentou, a integração dos mercados financeiros teve um avanço em maio com a listagem no Brasil de fundos chineses com cotas negociadas em bolsa, os chamados ETFs. Essa parceria, ressaltou Rosito, se intensificará com a futura listagem dos ETFs brasileiros na China.

Ela também disse que bancos de desenvolvimento dos dois países estão identificando projetos e mecanismos financeiros para ampliar o financiamento de longo prazo. Em paralelo, a embaixadora afirmou que o uso de moedas locais nas transações entre os países faz parte da agenda conjunta.

“Trabalhamos para expandir o uso de moedas locais, não apenas no comércio, mas também na composição das reservas e portfólios financeiros, reduzindo custos transnacionais e mitigando riscos cambiais”, comentou.

A delegação chinesa também conta com representantes do Ministério das Relações Exteriores, da Administração Nacional de Regulação Financeira, da Comissão de Regulação de Valores Mobiliários da China, assim como do Banco de Desenvolvimento da China (CDB) e do Banco de Importação-Exportação da China (Cexim).

Pelo lado brasileiro, Rosito chefia uma delegação composta por integrantes dos ministérios das Relações Exteriores, da Agricultura e Pecuária e da Casa Civil, além de participantes enviados por instituições como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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