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Mercado projeta corte na taxa Selic somente em 2026

Publicado 18/09/2025 • 09:04 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • Copom manteve Selic em 15% e reforçou o tom contracionista no comunicado.
  • Analistas veem início de cortes só no primeiro trimestre de 2026; Comitê tem mais duas reuniões neste ano.
  • Riscos externos e mercado de trabalho aquecido sustentam cautela.

O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve, ontem (17), a Selic em 15% ao ano, em linha com as expectativas do mercado. O comunicado manteve tom hawkish, ressaltando a necessidade de juros altos por um período prolongado e a disposição de retomar o ciclo de alta caso seja necessário para assegurar a convergência da inflação à meta.

As próximas reuniões do Copom neste ano estão marcadas para os dias 4 e 5 de novembro e 9 e 10 de dezembro.

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Cenário visto pelos bancos

Para Iana Ferrão, economista do BTG Pactual, a decisão reflete um ajuste natural de linguagem, mas sem caráter dovish. Segundo ela, a mensagem do Comitê é compatível com Selic estável até o fim de 2025, com início da flexibilização em janeiro de 2026 — ainda que uma antecipação para dezembro de 2025 não esteja totalmente descartada.

Na avaliação de Flávio Serrano, economista-chefe do Banco Bmg, o comunicado não trouxe surpresas. O BC segue preocupado com a desancoragem das expectativas e a resiliência do mercado de trabalho. “Poucas chances de cortes no curto prazo. Nossa avaliação é de que os cortes devem começar apenas no primeiro trimestre de 2026”, afirmou.

Já para Cristiano Oliveira, diretor de Pesquisa Econômica do Banco Pine, a principal mudança foi a retirada do trecho que falava em “interrupção” do ciclo de alta. Para ele, isso sugere que o Copom considera o nível atual de 15% contracionista o suficiente para garantir a convergência da inflação à meta. Ainda assim, o Pine mantém como cenário base a possibilidade de o BC iniciar cortes já em dezembro de 2025, apoiado pela desaceleração mais forte da atividade em setores sensíveis aos juros altos e pelo consequente efeito desinflacionário.

Visão de gestores e analistas

De acordo com Marcos Freitas, analista macroeconômico da AF Invest, a decisão reforça a perspectiva de estabilidade. A retirada do trecho sobre “interrupção do ciclo de alta” mostra um ajuste na comunicação, mas o discurso de manter juros por período bastante prolongado permanece. Para ele, não há expectativa de cortes este ano, e o início de 2026 ainda segue em aberto.

Thomás Gibertoni, sócio e gestor da Portofino Multi Family Office, destaca que, embora o BC reconheça os impactos da Selic elevada sobre a atividade, prefere esperar sinais mais claros de convergência da inflação. Ele lembra que o comunicado retirou a sinalização explícita de manutenção para a próxima reunião, o que pode indicar proximidade de um esgotamento no atual nível de juros.

Fatores de cautela

Para os economistas, três pontos sustentam a decisão do Copom: inflação ainda resiliente, mercado de trabalho aquecido e riscos externos — especialmente ligados à política monetária dos EUA e à volatilidade das commodities.

A avaliação predominante é de que a autoridade monetária busca preservar a credibilidade e manter o foco no controle de preços, mesmo diante da pressão por estímulos à economia.

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