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Tarifas do Trump

Diretor do Fed defende mais dois cortes de juros no ano; ‘impacto das tarifas na inflação é limitado’

Publicado 19/09/2025 • 13:54 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • Presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que espera que as tarifas exerçam pressão mínima no longo prazo sobre a inflação, abrindo espaço para outros cortes de juros.
  • Para ele, o enfraquecimento do mercado de trabalho, combinado com o impacto das tarifas, dá motivos para defender uma política um pouco mais flexível (dovish).
Neel Kashkari

Neel Kashkari

Federal Reserve Bank of Minneapolis

Em entrevista ao programa Squawk Box, da CNBC, o dirigente do Federal Reserve (banco central americano), Neel Kashkari, detalhou os motivos pelos quais gostaria que o Fed reduzisse a taxa básica de juros dos Estados Unidos mais duas vezes neste ano, além do corte efetuado na última quarta-feira (17).

Segundo Kashkari, o objetivo de mais dois cortes (de 0,25 ponto percentual cada) seria estimular a economia, tornando o crédito mais barato e incentivando assim o consumo e o investimento.

Os três cortes totais representam um a mais do que ele havia defendido na versão anterior do “dot plot” do comitê. O “dot plot” é uma projeção dos membros do comitê federal de mercado aberto (Fomc) sobre a trajetória futura das taxas de juros, usada pelo mercado para antecipar a política monetária do Fed.

Sua visão mais dovish (menos contracionista) sobre os juros surge mesmo com a inflação acima da meta de 2% do banco central. O índice de preços ao consumidor de agosto apontou uma inflação anual de 3,1%.

Kashkari afirmou, no entanto, que mesmo com a inflação acima do teto, o impacto das tarifas sobre a inflação não deve se perpetuar a longo prazo. O dirigente disse que o enfraquecimento do mercado de trabalho, combinado com o impacto reduzido das tarifas de Trump às importações, dá motivos para defender uma política um pouco mais flexível em relação aos juros.

A taxa de juros atualmente estabelecida pelo Fed está faixa entre 4% e 4,25%. Na última quarta-feira, o comitê aprovou o corte 0,25 ponto percentual por 11 votos a 1, maior do que alguns analistas de Wall Street haviam previsto. A votação demonstrou um consenso relativamente forte, apesar das diferenças de opinião sobre o ritmo dos cortes.

Atualmente como governador do Fed de Minneapolis, Kashkari não terá direito a voto no comitê de política monetária neste ano, somente em 2026.

Artigo

Kashkari também detalhou seu raciocínio para passar a defender três cortes totais este ano em um artigo no site do Fed de Minneapolis.

No ensaio, ele observou que as expectativas de inflação permanecem contidas, apesar das preocupações de que as tarifas poderiam causar outro aumento nos preços. Ao mesmo tempo, ele prevê que a inflação habitacional e o crescimento salarial estão diminuindo. Isso sugere que, mesmo com pressões inflacionárias externas, fatores internos começam a aliviar a alta dos preços.

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