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Publicado 18/12/2024 • 08:33
KEY POINTS
Pixabay
O mercado aposta amplamente que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, anunciará nesta quarta-feira (18) um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros (fed funds), levando a faixa para entre 4,25% e 4,50%. Caso confirmado, será o terceiro corte consecutivo.
A decisão vem apesar de o mercado de trabalho do país seguir resiliente, com a taxa de desemprego em níveis historicamente baixos, enquanto a economia cresceu 2,8% no terceiro trimestre. Ao mesmo tempo, a inflação segue acima da meta de 2% do Fed, com o índice de preços ao consumidor atingindo 2,7% no terceiro trimestre — a maior alta em sete meses.
Uma pesquisa da CNBC aponta que, embora 93% dos entrevistados tenham dito que esperam um corte na taxa de juros, apenas 63% disseram que é a coisa certa a fazer. “Eu estaria inclinada a dizer ‘nenhum corte’”, disse a ex-presidente do Fed de Kansas City, Esther George, na terça-feira (17), durante uma entrevista à CNBC.
A decisão do Federal Reserve será anunciada nesta quarta-feira (18), às 16h (horário de Brasília). Meia hora depois, o presidente da instituição, Jerome Powell, concederá uma entrevista coletiva.
Os investidores acompanharão atentamente a declaração pós-reunião, que pode oferecer pistas sobre o pensamento dos dirigentes em relação à política monetária e ao estado geral da economia.
A curto prazo, o corte de juros nos Estados Unidos não deve ter grandes efeitos no Brasil, nem causar impacto imediato no câmbio, uma vez que a decisão já foi amplamente precificada pelos mercados.
No entanto, a repercussão dependerá do discurso de Powell, que poderá oferecer pistas sobre as próximas direções da política monetária.
Segundo Eduardo Garay, CEO e fundador da TechFX, a declaração do presidente do Fed pode influenciar o câmbio caso ele sinalize um ritmo de corte mais rápido nos juros americanos, ampliando o diferencial de juros entre os EUA e o Brasil.
Isso, inclusive, tornaria a renda fixa brasileira mais atrativa, aumentando o fluxo de capital estrangeiro e valorizando o real. “Porém, a valorização depende de uma percepção de risco fiscal controlado no Brasil, já que o retorno ajustado ao risco precisa ser positivo para fazer sentido ao investidor estrangeiro.”
Já para a primeira reunião de 2025, existe divisão nas apostas, mas com a maioria apontando para uma parada tática. Para o restante do ano, as projeções apontam para um ciclo curto, com as taxas de juros possivelmente não caindo abaixo de 3,50%.
“Se isso estiver certo, o contexto de juros reais positivos para o país deve permanecer por um bom tempo”, analisa Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad. “Este ano termina com o cenário de pouso suave como vencedor, mas o que esperar para o próximo ainda está sujeito a muitas incertezas.”
Políticas do novo governo de Donald Trump (e reações a elas), tensões geopolíticas e eventos climáticos possuem destaque no balanço de riscos.
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