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Publicado 18/12/2024 • 11:54
KEY POINTS
A sessão desta quarta-feira (18) começou movimentada na Bolsa de Valores brasileira. Por volta das 11h40, o Ibovespa registrava queda de 0,88%, a 123.595,03 pontos, em meio a oscilações importantes de empresas de diversos setores. Entre os destaques do dia estão a Automob (AMOB3), que disparava 20%, cotada a R$ 0,60, e a Azul (AZUL4), que recuava 5,91%, negociada a R$ 3,82.
Além disso, as ações da BRF (BRFS3) operavam em leve alta de 0,21%, a R$ 28,39, após a companhia anunciar a aquisição de 50% da Gelprime, empresa paranaense especializada em gelatina e colágeno. A movimentação dos papéis reflete o impacto de notícias recentes no mercado e levanta atenção para o comportamento de setores como automotivo, aéreo e alimentício.
Empresa do grupo Simpar, disparavam 20% no Ibovespa nesta quarta-feira (18), a R$ 0,60, por volta das 11h40. A empresa estreou na B3 (B3SA3) na última segunda-feira (16).
Um dia depois da estreia, inclusive, os papéis da companhia chegaram a subir 93,62%, a R$ 0,91, mas fecharam em alta de 6,38%, a R$ 0,50.
A Automob é fruto de um processo de reorganização societária anunciado no último mês de setembro pela Simpar – holding que controla empresas como JSL, Movida e Vamos. A reestruturação separou as operações de locação e concessionárias da Vamos.
Rodrigo Loureiro, analista da economia do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, sugere atenção por parte dos investidores em relação ao sobe e desce das ações da Automob.
“Acho que tem uma excitação por ser uma ação nova na bolsa, por ela estar com um valor barato. Talvez a falta de IPOs e de novas entrantes na Bolsa fez com que os investidores olhassem com mais carinho para essa ação”, disse em entrevista ao jornal Real Time.
“Com a reforma tributária, os veículos serão sobretaxados. Qual vai ser o impacto disso na venda dos veículos no ano que vem? É a pergunta que fica”, acrescentou.
Nesta quarta-feira (18), a companhia aérea Azul anunciou o lançamento de ofertas de troca de dívida. A iniciativa faz parte de um plano de reestruturação financeira da companhia.
Além das ofertas de troca de dívida com vencimentos em 2028, 2029 e 2030, a Azul segue pedindo aos credores a eliminação de termos “restritivos”, liberação de garantias e eliminação de eventos de inadimplência.
“A Azul é uma empresa que vem sofrendo na bolsa de valores, como o setor aéreo como um todo. Não só esse ano, por conta da alta do dólar recente, mas por impactos da pandemia. Ela ainda traz impacto para a operação das companhias aéreas”, afirmou Loureiro.
Perto das 11h40, as ações preferenciais da Azul caíam 5,91%, cotadas a R$ 3,82.
Na terça-feira (17), a BRF anunciou um acordo para adquirir uma participação de 50% na Gelprime, empresa especializada na produção, comercialização e distribuição de gelatina e colágeno, localizada em Londrina (PR). A transação foi avaliada em R$ 312,5 milhões.
Segundo a BRF, o projeto contempla um plano de expansão da planta que pode aumentar a capacidade de produção com o objetivo de atender à demanda do mercado.
“Com a consolidação da operação, a Gelprime deverá deter 5% de participação da produção global de gelatina e colágeno, por meio do suporte internacional da BRF”, disse a processadora de alimentos.
Nesta quarta-feira (18), por volta das 11h40, as ações da companhia subiam 0,21%, a R$ 28,39.
Por volta do mesmo horário, o Ibovespa caía 0,88%, a 123.595,03 pontos.
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