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Ata do Copom reforça postura vigilante e diz que próximos passos podem ser ajustados, mas cautela é fundamental
Publicado 23/09/2025 • 09:17 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 23/09/2025 • 09:17 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Reunião do Copom no Banco Central
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Comitê de Política Monetária (Copom) reforçou sua postura “vigilante” na ata da última reunião e repetiu que os próximos passos do colegiado podem ser ajustados.
Na quarta-feira (17), o Copom decidiu manter os juros em 15% ao ano e manteve a mensagem de que, para assegurar a convergência da inflação à meta, em um ambiente de expectativas desancoradas, requer “uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”.
Também voltou a dizer que tem acompanhado os anúncios referentes à imposição de tarifas comerciais pelos Estados Unidos ao Brasil e como os desenvolvimentos da política fiscal doméstica impactam a política monetária e os ativos financeiros, “reforçando a postura de cautela em cenário de maior incerteza”.
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Acrescentou que o cenário segue marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho.
O colegiado também mencionou novamente que a elevada incerteza no cenário demanda cautela na condução da política monetária e reforçou a disposição para reagir, se necessário.
“O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, disse, no parágrafo 21.
O colegiado repetiu as projeções de inflação acumulada em 12 meses, já apresentadas no comunicado, para 2025 (4,8%), 2026 (3 6%) e o primeiro trimestre de 2027 (3,4%) – este último, o horizonte relevante da política monetária. Todas as estimativas estão acima do centro da meta, de 3%.
A trajetória leva em conta uma desaceleração dos preços livres, de 5,0% este ano para 3,3% no horizonte relevante. Os preços administrados devem passar de 4,3% para 3,8% nesse mesmo período.
Todas as projeções partem do cenário de referência, com trajetória de juros extraída do relatório Focus (publicado em 15 de setembro) e bandeira verde de energia elétrica em dezembro de 2025 e 2026. A taxa de câmbio começa em R$ 5,40 e evolui conforme a paridade do poder de compra (PPC). Os preços do petróleo seguem aproximadamente a curva futura por seis meses e, depois, sobem 2% ao ano.
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