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Mais de 60% das jovens brasileiras recorrem às redes sociais para pesquisar métodos de contracepção
Publicado 25/09/2025 • 07:30 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 25/09/2025 • 07:30 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
Às vésperas do Dia Mundial da Contracepção, celebrado na sexta-feira (26), uma pesquisa inédita da Ipsos, encomendada pela Bayer, mostra que 59% das mulheres no Brasil usam o ambiente digital como principal fonte de informação sobre saúde.
Entre as mais jovens, de 18 a 29 anos, a dependência é ainda maior: 62% recorrem à internet antes mesmo de consultar médicos ou especialistas.
Do total, 34% das entrevistadas dizem buscar informações em sites e fóruns. Outras 15% recorrem a grupos no WhatsApp, Facebook e Instagram. Já 12% se guiam pelo conteúdo de influenciadores em plataformas como TikTok, Instagram e Kwai.
Esse comportamento mostra como as redes sociais têm poder para moldar a saúde reprodutiva das brasileiras — e, ao mesmo tempo, escancara o risco da desinformação.
Segundo o ginecologista Edson Ferreira, do Hospital das Clínicas da USP, o problema não está no acesso digital, mas no fato de parte dos conteúdos não ter embasamento científico.
“Quando uma mulher toma decisões com base em relatos isolados ou mitos, ela pode escolher métodos inadequados e acabar contribuindo para o ciclo das gravidezes não planejadas”, alerta.
O estudo também revelou que 25% das brasileiras não usam nenhum método contraceptivo atualmente. O levantamento também apontou que 62% das entrevistadas já tiveram ao menos uma gestação não planejada.
Para 65%, o acesso a mais informação poderia ter evitado a gravidez. Quase todas (93%) defendem ampliar a divulgação de métodos de longa duração, como DIU hormonal, DIU de cobre e implante subdérmico.
A pesquisa mostra que 91% das mulheres já usaram algum método contraceptivo ao longo da vida. No entanto, o conhecimento sobre opções modernas ainda é baixo.
Entre os exemplos, 89% das entrevistadas não sabem diferenciar o DIU de cobre do DIU hormonal — e a falta de informação é ainda maior entre mulheres de classes sociais mais baixas.
Além disso, 67% desconhecem que o DIU hormonal é coberto por planos de saúde, apesar de a cobertura ser obrigatória pela ANS.
Na semana da pesquisa, a influenciadora Karen Bachini perguntou em seu Instagram se seus seguidores já haviam iniciado ou interrompido contraceptivos com base em conteúdos digitais.
O resultado: 27% afirmaram ter mudado de rumo influenciados pelas redes sociais. Entre os motivos citados, o medo de métodos hormonais foi o mais recorrente.
Especialistas reforçam que a experiência compartilhada online pode ser útil, mas não substitui a consulta médica.
“É natural que pacientes tenham dúvidas sobre os hormônios, mas só um profissional pode indicar o método mais seguro para cada perfil”, reforça Ferreira.
Para a OMS, métodos reversíveis de longa duração, como DIUs e implantes, são seguros e eficazes, inclusive para adolescentes e mulheres sem filhos — salvo contraindicações específicas.
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