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PIB dos EUA cresce 3,8% no 2º trimestre e supera projeções com força do consumo
Publicado 25/09/2025 • 10:41 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/09/2025 • 10:41 | Atualizado há 2 meses
A economia dos Estados Unidos avançou 3,8% no segundo trimestre de 2025, na comparação anualizada, segundo relatório do Bureau of Economic Analysis (BEA) – órgão do Departamento de Comércio americano. O resultado superou as projeções anteriores de 3,0% e 3,3% e representa recuperação significativa após a retração de 0,6% registrada no primeiro trimestre.

O desempenho foi sustentado pelo aumento dos gastos das famílias e pela redução das importações, que entram negativamente no cálculo do PIB. O BEA destacou a expansão no consumo de serviços, como transporte e serviços financeiros, e também no setor automotivo.
As vendas finais ao consumidor doméstico — indicador que soma consumo e investimento privado fixo — cresceram 2,9% no trimestre, um ponto percentual acima da estimativa anterior.

Os preços no trimestre avançaram em linha com a preocupação do Federal Reserve. O índice de preços das compras domésticas subiu 2%, enquanto o índice de gastos com consumo (PCE), métrica favorita do Federal Reserve, aumentou 2,1%. Excluindo alimentos e energia, o núcleo do PCE ficou em 2,6%.
O PCE é o índice que o Fed leva mais em conta para discutir sua política de juros no comitê federal de mercado aberto (Fomc). Na última reunião, de 16 de setembro, o Fomc cortou os juros básicos (Fed Funds) em 0,25 ponto percentual, para uma banda entre 4% e 4,25%.
Apesar de revisões discretas para cima, os números mostram que o processo de desinflação segue lento, principalmente em serviços, onde a pressão do mercado de trabalho ainda pesa.

A renda nacional bruta (GDI) cresceu 3,8%, acompanhando o ritmo do PIB, mas com revisão para baixo em relação à leitura anterior. Já os lucros corporativos avançaram US$ 6,8 bilhões, número bem inferior ao estimado inicialmente, após revisão negativa de quase US$ 59 bilhões.
Na divisão setorial, a indústria de bens cresceu 10,2%, enquanto os serviços avançaram 3,5%. O setor público, por outro lado, recuou 3,2%, reduzindo parte do impulso positivo.
O BEA também atualizou os números do primeiro trimestre, confirmando queda de 0,6% após revisão de dados de investimento, gastos do governo e exportações.
Na atualização anual das contas nacionais, o órgão manteve a média de crescimento do PIB entre 2019 e 2024 em 2,4% ao ano. No período de expansão pós-pandemia (do 2º trimestre de 2020 ao 1º trimestre de 2025), a economia cresceu em média 4,5% ao ano.
O desempenho acima do esperado reforça o dilema da política monetária. De um lado, a economia mostra resiliência e o consumo segue forte; de outro, a inflação ainda não converge com clareza para a meta de 2%.
Isso mantém a pressão sobre o Federal Reserve para manter os juros elevados por mais tempo. A taxa básica está no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano e pode permanecer nesse patamar até que os dados mostrem enfraquecimento mais claro do mercado de trabalho e dos preços.
Para os mercados globais, o resultado tende a fortalecer o dólar e reduzir o espaço para cortes de juros em emergentes como o Brasil. Investidores também avaliam como tarifas impostas pelos EUA e a desaceleração internacional podem afetar a trajetória do crescimento no segundo semestre.
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