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Pesquisa global mostra que violência é o maior temor dos brasileiros, mas corrupção ganha força
Publicado 25/09/2025 • 11:08 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 25/09/2025 • 11:08 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
Os crimes e a violência seguem sendo as maiores preocupações dos brasileiros, segundo a pesquisa What Worries the World (o que preocupa o mundo). Realizado pela Ipsos em setembro de 2025, o levantamento concluiu que 43% dos entrevistados apontaram esses como seus maiores temores.
Logo em seguida aparece a corrupção financeira e política, lembrada por 38%, item que cresceu cinco pontos em apenas um mês, o maior avanço registrado no período. Na sequência do ranking estão pobreza e desigualdade social (34%), saúde (33%) e inflação (29%).
O resultado mostra que, mesmo com a inflação ainda relevante, o foco da população voltou a se concentrar em questões ligadas à violência e à integridade das instituições.
A parcela de brasileiros que acredita que o país está no rumo errado caiu de 63% para 59%, enquanto 41% dizem que o Brasil segue na direção certa.
Já a avaliação da economia permanece negativa: 63% classificam a situação como ruim e 37% como boa.
O pessimismo no Brasil segue próximo da média global: 63% das pessoas no mundo veem seus países no rumo errado, contra 59% no Brasil.
Nos Estados Unidos, pela primeira vez em 2025 o pessimismo superou o brasileiro, reflexo da polarização política.
Já na Argentina, a preocupação com a corrupção disparou 11 pontos em setembro, em meio a denúncias que envolvem aliados do governo Javier Milei e tensões com reformas estruturais.
De acordo com Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil, a ascensão da corrupção como preocupação central está ligada à cobertura do julgamento da tentativa de golpe de 2022, às investigações da Polícia Federal contra o PCC em São Paulo e ao debate da PEC da Blindagem e da Anistia.
Para Calliari, o movimento mostra que escândalos e crises institucionais têm efeito imediato na opinião pública, reposicionando a corrupção como tema dominante ao lado do crime.
“Mesmo quando há sinais de melhora em indicadores econômicos, a violência permanece como cicatriz do cotidiano e a corrupção ressurge como ameaça à confiança nas instituições”, afirma.
Apesar da queda na percepção de que o país está no rumo errado, o pessimismo ainda predomina. Calliari observa que a confiança da sociedade é volátil: “O humor coletivo oscila entre descrença e alívio. Há momentos de melhora, mas a memória de crises recentes e a recorrência de escândalos mantêm a sensação de instabilidade.”
No cenário global, a Ipsos apontou que instabilidade política e desconfiança institucional também alimentam a insegurança social. Nos EUA, a polarização pressiona expectativas. Na Argentina, a disparada da corrupção como preocupação ilustra a crise de confiança.
“Em última instância, a estabilidade virou um bem escasso. O que vemos é uma opinião pública que reage de forma rápida e intensa ao ambiente de crise, tanto no Brasil quanto no exterior”, resumiu Calliari.
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